A declaração de Velloso direcionada a Pedro, do Flamengo, e Gabigol, do Cruzeiro

Velloso ex-goleiro (Foto: Reprodução/Band)

O futebol brasileiro, conhecido por sua tradição em revelar grandes atacantes, enfrenta uma realidade diferente nos dias atuais, quando se trata de goleadores decisivos. Wagner Velloso, ex-goleiro e comentarista esportivo, fez uma análise certeira sobre a escassez de atacantes “de ofício” no Brasil. Em vídeo publicado nas redes sociais nesta quinta-feira (6/2), Velloso destacou dois nomes que se destacam nesse cenário: Pedro, do Flamengo, e Gabigol, do Cruzeiro.

Pedro e Gabigol: os goleadores incontestáveis

Não se tem opção nenhuma. Se a gente for procurar um número nove, quem tem não abre mão. São poucos que têm“, iniciou Velloso, refletindo sobre a escassez de atacantes goleadores no futebol brasileiro. Para ele, Pedro é o grande exemplo de qualidade no ataque, mesmo com o jogador estando fora de combate devido a uma lesão. “Quem tem um jogador com a qualidade de ofício que hoje é incontestável é o Pedro, do Flamengo, que está machucado“, afirmou.

Além disso, Velloso também citou Gabigol, que, após sua mudança para o Cruzeiro, segue sendo uma das referências em gols no Brasil. “E o Gabigol, no Cruzeiro. Saindo desses dois, não vejo outro grande goleador no futebol brasileiro“, completou o ex-goleiro.

A situação de Tiquinho Soares no Santos

Com isso, Velloso também fez uma menção ao atacante Tiquinho Soares, atualmente no Santos. O jogador, que brilhou pelo Botafogo em temporadas anteriores, não tem se destacado de forma semelhante após sua transferência. “O Santos contratou o Tiquinho (Soares) que esteve bem, no ano retrasado, pelo Botafogo. É um goleador também, mas não nesse nível“, disse Velloso.

Sendo assim, a declaração de Velloso evidencia uma tendência preocupante no futebol brasileiro: a falta de um número 9 capaz de se impor como goleador. Por que o país, tradicionalmente forte nessa posição, não tem conseguido produzir mais jogadores de destaque nessa função?

Esse é um questionamento relevante, que deve ser observado ao longo das próximas temporadas. Vale destacar que, enquanto Pedro e Gabigol seguem como referências, o Brasil precisa encontrar novos nomes para preencher essa lacuna.