André Jardine revela por que recusou treinar o Botafogo: “não é tão simples”

Escudo do Botafogo (Foto: Reprodução/Botafogo)

André Jardine, treinador do Botafogo, foi uma das primeiras escolhas após a saída de Artur Jorge, que se transferiu para o futebol do Catar. Contudo, o jogador brasileiro optou por permanecer no América, do México, e explicou em uma entrevista as razões pelas quais rejeitou a oferta do clube do Rio de Janeiro.

Jardine reside na nação da América Central desde o ano de 2022. Inicialmente, foi contratado para dirigir o Atlético San Luis e, posteriormente, assumiu a direção do América. Anteriormente, liderou a Equipe Olímpica Brasileira e ganhou a medalha de ouro no Japão, em 2021.

“Foram dias de muita reflexão. Não esperava um convite desse porte tão rápido. Realmente aconteceu. No primeiro contato, deixei claro que havia uma cláusula de rescisão fortíssima com o América. Se o Botafogo não estivesse disposto a pagar, nem avançaríamos em nenhum tipo de conversa. Era uma cláusula de US$ 3 milhões, o que me parecia bastante alto. Não creio que algum clube brasileiro tenha pago essa quantia por um treinador”, disse André Jardine.

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“Me surpreendi ao ver que isso não seria um problema. A partir daí, e por respeito à instituição Botafogo e ao seu dono John Textor, uma pessoa importante no futebol, escutei um pouco sobre o projeto, suas ideias e o quanto me viam nele. “

“Pedi alguns dias para pensar e decidir o que seria melhor para minha carreira e minha vida. Me sentia muito feliz no América, como ainda me sinto, e, pensando comigo e com minha família, senti que ainda não terminamos o que viemos fazer aqui”, concluiu o comandante, em entrevista ao Futbol Picante Noche, da ESPN.

Botafogo segue na busca por técnico

Por outro lado, o Botafogo continua sem técnico, e o escolhido é Roberto Mancini, ex-treinador da seleção italiana. Também surgiram rumores sobre outros nomes, incluindo Tata Martino, Tite e Rafa Benítez.