Justiça rejeita recurso do Vasco

Camisa do Vasco da Gama (Foto: Reprodução/Instagram)

É importante destacar que a ação judicial proposta pelo escritório de advogados contratado para representar os interesses do Vasco ocorreu durante a administração de Jorge Salgado.

É crucial destacar que é o mesmo escritório que representou Jorge Salgado, como pessoa física, nas demandas eleitorais de 2020.

Anteriormente o Vasco Associativo não havia pago as custas judiciais para apresentar sua defesa, o que poderia resultar em sua defesa não ser apreciada e todos os argumentos e valores do escritório serem aceitos como verdadeiros sem questionamentos.

A defesa do Vasco não será lida pelo juiz e, agora, com a penhora de 10% das ações da SAF, elas podem ser colocadas em leilão ou até mesmo adquiridas pelo escritório em um futuro próximo, caso o clube carioca não quite a dívida de aproximadamente R$ 4M.M. Os custos estimados seriam de 80K.

Portanto, o Vasco apresentou sua defesa, mas para isso teria que arcar com as custas judiciais. Ele não fez isso, perdeu o recurso, a Justiça ordenou o pagamento e ele não o fez novamente.

A alegação de que existe uma liminar e o procedimento de mediação para liquidar as dívidas e arcar com as custas judiciais teria um impacto considerável na sua situação econômica. Requer a isenção de custas ou, como alternativa, arcar com elas ao término do processo.

Vale destacar que este escritório obteve a penhora de 10% das ações da Vasco-SAF que pertenciam ao clube carioca e, agora, por não quitar as custas judiciais, corre o risco sério de perder a chance de se defender e o juiz aceitar integralmente as alegações apresentadas pelo escritório de advocacia.

Em outras palavras, o Club de Regatas Vasco da Gama corre um sério risco de sua defesa não ser considerada pela Justiça, favorecendo assim o escritório, já que todos os seus argumentos e valores serão aceitos pelo magistrado, sem qualquer questionamento.