Sérgio Coelho rasgou elogios ao modelo estruturado pelo Atlético-MG para a formação da SAF. Segundo o presidente do clube associativo, entre todos os times brasileiros, o do Galo é o melhor.
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“Fizemos a melhor SAF entre clubes do futebol brasileiro”, disse Sérgio Coelho em entrevista ao site “ge”.
Embora parte dos torcedores tenha criticado a transição de associação para Sociedade Anônima do Futebol, tirando o controle dos associados do clube social e passando a controladores privados, o presidente Sérgio Coelho acredita que o Atlético-MG fez um ótimo negócio.
No fim de 2023, foi à votação no Conselho Deliberativo do clube a autorização para venda de 75% das ações do futebol do Atlético-MG. Nesta operação, o “Galo Holding” adquiriu toda a fatia do percentual, passando a ser o controlador da principal pasta da equipe mineira.
O grupo de investimento é comandado pelos empresários atleticanos conhecidos como 4 R’s. Rubens Menin, Rafael Menin, Ricardo Guimarães e Renato Salvador passaram a administrar o futebol, enquanto que a associação ficou com os outros 25% das ações.
Na transação, a Cidade do Galo e a Arena MRV também passaram para os empresários em troca de um aporte de 600 milhões de reais, repasse da dívida total da associação, avaliada em 1,8 bilhão de reais e a amortização de 100% dos empréstimos realizados pela família Menin e Ricardo Guimarães, no valor de 313 milhões de reais, totalizando 2,1 bilhões de reais.
A negociação soou estranha para os torcedores por vários motivos. O Atlético-MG já havia feito levantamentos sobre o “valuation” da SAF e que superavam o negociado pelos 75% das ações. A pressa para que o processo encerrasse de forma positiva para os 4 R’s e um possível conflito de interesse incomodou a torcida.
Na época, os quatro empresários formavam o Conselho Gestor que tomava as principais decisões do Galo e também eram os maiores interessados e compradores finais da SAF.