O empate entre Grêmio e Internacional por 1 a 1, no Gre-Nal 444, segue repercutindo nos bastidores do futebol gaúcho. O jornalista e youtuber colorado Fabiano Baldasso não poupou críticas à arbitragem do clássico, disputado no último sábado (8), na Arena do Grêmio, pela 6ª rodada do Campeonato Gaúcho.
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Durante o programa Debate Raiz desta segunda-feira (10), Baldasso se revoltou com as decisões do árbitro Rafael Klein e do VAR, comandado por Daniel Nobre Bins. O principal alvo das reclamações foi o pênalti marcado a favor do Grêmio, que originou o gol de Braithwaite. No lance, a bola bateu no cotovelo de Wanderson após uma cobrança de falta, mas, para o jornalista, o atacante colorado não teve intenção e estava com o braço colado ao corpo.
Baldasso foi além e acusou a Federação Gaúcha de Futebol (FGF) de beneficiar o Grêmio no clássico. ‘O que nós vimos no sábado foi um dos maiores escândalos da história do futebol gaúcho’, afirmou. Ele também criticou duramente Daniel Bins, insinuando que o árbitro de vídeo favoreceu o Tricolor. ‘Realizou o sonho de todos os gremistas, que era peitar o D’Alessandro’, ironizou, relembrando um clássico anterior.
Outro ponto levantado pelo jornalista foi a expulsão do auxiliar de Roger Machado, Roberto Ribas, ainda no primeiro tempo. O profissional recebeu cartão vermelho por dizer ao árbitro Klein a frase ‘tá de sacanagem’, conforme registrado na súmula. O técnico do Internacional, por regulamento, também precisou deixar o campo. Baldasso questionou o critério da arbitragem, comparando a situação com Gustavo Quinteros, comandante gremista, que foi advertido apenas com um amarelo, mesmo após xingar o árbitro em espanhol.
A revolta de Baldasso com a arbitragem foi tão grande que ele afirmou ter perdido o prazer de acompanhar futebol. ‘Eu não quero mais saber de futebol na minha vida. O futebol como prazer acabou, porque eu tenho vontade de vomitar com o que vocês fizeram no sábado’, desabafou.
Apesar do discurso forte, o jornalista ressaltou que segue acompanhando o Internacional e o trabalho na comunicação esportiva. No entanto, em tom de indignação, deixou um recado. ‘Na vida pessoal, futebol não faz mais parte’, concluiu.