Campeonato Carioca: FERJ marca reunião com os clubes

FERJ

No Campeonato Carioca, temas como a qualidade da bola e o estado dos gramados têm sido alvos de críticas frequentes por jogadores, técnicos e torcedores. Por isso, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ) convocou uma reunião com representantes dos clubes, membros das comissões técnicas, jogadores e imprensa para discutir esses problemas. O encontro acontecerá na próxima quinta-feira (13), e visa resolver questões que têm impactado o desempenho das equipes e a experiência dos fãs.

Bola do Campeonato Carioca gera conflito de opiniões

A qualidade da bola tem sido um dos principais pontos de discórdia entre os jogadores. Filipe Luís e Rossi, do Flamengo, e Guga, do Fluminense, se manifestaram contra o material utilizado no estadual. A Penalty, fornecedora oficial da bola, respondeu às críticas afirmando que o modelo S11 Ecoknit segue todos os parâmetros exigidos pela FIFA e possui o selo FIFA Quality Pro, garantindo sua alta performance. Dessa maneira, a empresa reafirma o compromisso com a qualidade do produto, buscando tranquilizar os jogadores e a comissão técnica.

Por que essas críticas se intensificaram? Isso porque, em campo, a bola parece apresentar características que dificultam o controle e o passe, fatores cruciais para o jogo de alto nível que as equipes do Carioca buscam. Sendo assim, a reunião pode ser decisiva para um consenso entre os envolvidos.

Mano Menezes e Filipe Luís criticaram o gramado

Além disso, os gramados dos estádios também estão no centro das discussões. O Maracanã, por exemplo, foi alvo de críticas por Mano Menezes, técnico do Fluminense, após o clássico contra o Flamengo. Segundo Menezes, o gramado estava “muito duro”, o que dificultou a mobilidade dos jogadores. Ele explicou que uma resina foi aplicada no campo no início da temporada, o que tornou o piso mais difícil nos primeiros jogos.

“O gramado está muito duro, todos os jogadores estão reclamando muito. O pessoal que cuida explicou que, no início da temporada, colocaram uma resina, e essa resina faz com que os primeiros jogos sejam difíceis em termos de piso. Todo mundo saiu reclamando um pouco, talvez o Thiago Silva tenha também sofrido alguma coisa”, disse o treinador do Fluminense.

Filipe Luís também comentou sobre a situação do Maracanã, classificando-a como uma “briga eterna” devido às dificuldades constantes com o gramado.

“Briga eterna. Eu entendo que é muito quente, cuidar de um gramado não deve ser fácil. Temos que pensar nos jogadores e fazer um investimento. Se tiver que trocar o gramado e fazer um investimento alto, tem que fazer. O clima aqui é extremo. Para o telespectador é um jogo mais chato, complica muito”, afirmou o técnico.

Com isso, a FERJ tem a missão de encontrar soluções para esses problemas, que afetam diretamente o desempenho técnico das equipes e a qualidade dos jogos. É essencial que a entidade tome medidas rápidas e eficazes, garantindo que o Campeonato Carioca continue a ser uma competição de alto nível.

Outros estádios também em pauta

Além do Maracanã, gramados de outros estádios, como o Estádio Lourival Gomes e Moça Bonita, também estão sendo discutidos. Cabe ressaltar que a qualidade do campo não afeta apenas o desempenho dos jogadores, mas também a estética das partidas e a experiência do torcedor que acompanha os jogos. Dessa maneira, é crucial que a FERJ tome ações concretas para resolver esses problemas de forma eficaz.