O presidente Augusto Melo, que enfrenta um processo de impeachment, surpreendeu ao comentar os xingamentos da torcida do Palmeiras no último dérbi.
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Em entrevista ao SBT, o dirigente afirmou que ficou “feliz” ao ser chamado de ladrão pela torcida rival. Além disso, revelou momentos difíceis que quase o fizeram desistir do cargo.
Ameaças e dilema familiar
Melo desabafou sobre a pressão que tem sofrido desde que assumiu a presidência. Isso porque ele e sua família foram alvos de ameaças constantes, o que o obrigou a usar colete à prova de balas, carro blindado e até esconder sua filha. O dirigente confessou que chegou a cogitar abandonar o cargo após um apelo da filha.
“Esse foi o único dia que deu vontade de ir embora”, disse o presidente, emocionado, ao lembrar do pedido familiar. Dessa maneira, sua permanência no comando do clube tem sido um grande desafio, tanto dentro quanto fora de campo.
Resposta à xingamentos da torcida do Palmeiras
No empate por 1 a 1 contra o Palmeiras pelo Paulistão, torcedores alviverdes entoaram cânticos ofensivos contra Melo. No entanto, o presidente corintiano ironizou a situação:
“Fico feliz, porque estou sendo reconhecido por uma torcida adversária, os caras sabem meu nome”, declarou.
O presidente do Corinthians, Augusto Melo, revelou no #ArenaSBT que foi chamado de "ladrão" pelos torcedores do Palmeiras, mas levou a situação na esportiva. Para ele, as provocações são um sinal de reconhecimento
— SBT Sports (@sbt_sports) February 11, 2025
"Fico feliz, porque estou sendo reconhecido" 🗣️👀 pic.twitter.com/qQeUIL1FUO
Vale destacar que, apesar do tom de deboche, Melo também demonstrou incômodo com membros da própria diretoria corintiana que, segundo ele, espalham informações que prejudicam sua imagem.
Processo de impeachment segue indefinido
O futuro de Augusto Melo no comando do Corinthians ainda é incerto, gerando dúvidas entre conselheiros e torcedores. Isso porque o processo de impeachment por supostas irregularidades foi suspenso no dia 20 de janeiro, sem previsão de retomada, aumentando a incerteza no clube.
Por isso, o dirigente segue na presidência, mas enfrenta resistência interna e pressão externa para esclarecimentos. Sendo assim, a situação política corintiana segue conturbada e promete novos desdobramentos nos próximos dias, impactando diretamente a gestão.