Após um mês do anúncio da Sil Fios e Cabos Elétricos, o Palmeiras avança nas negociações para garantir um terceiro patrocinador no uniforme. Assim, o clube busca fortalecer parcerias de longo prazo, alinhadas a indicadores econômicos e objetivos institucionais.
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Conforme informações do ‘GE’, o novo parceiro comercial deverá ocupar a parte superior das costas da camisa, contribuindo para a meta orçamentária de R$ 130 milhões estabelecida pelo clube.
Durante o clássico contra o Corinthians, o Palmeiras aproveitou a exposição do espaço disponível no uniforme para promover sua conta digital, o Palmeiras Pay. Essa estratégia já havia sido utilizada com o programa de sócios Avanti, que atualmente estampa o short do time.
Atualmente, o uniforme palmeirense conta com a Sportingbet como patrocinador master, com presença na parte frontal e nos números da camisa, enquanto a Sil Fios e Cabos Elétricos ocupa as mangas.
No entanto, outras áreas do uniforme seguem disponíveis para negociação, incluindo omoplatas, shorts, meiões e o espaço entre o escudo e a marca da Puma. A diretoria, porém, não pretende comercializar a barra frontal da camisa, visando evitar excesso de informações visuais.
Expectativa de aumento na receita
O objetivo inicial do clube é alcançar R$ 130 milhões em patrocínios, mas há expectativa nos bastidores de atingir R$ 150 milhões considerando bônus e acréscimos contratuais. Atualmente, os contratos já firmados garantem ao Palmeiras uma receita fixa anual de R$ 111 milhões, além de eventuais valores extras.
O acordo com a Sportingbet assegura R$ 100 milhões fixos por temporada, podendo atingir R$ 170 milhões conforme metas de desempenho, como conquistas de títulos. O contrato também prevê reajustes anuais com base no IPCA, que terminou em 4,83% em 2024, garantindo correções conforme a inflação.
Ainda de acordo com a publicação, a Sil Fios e Cabos Elétricos, por sua vez, contribui com R$ 11 milhões fixos anuais, oferecendo possibilidade de bonificações.
Essa atualização contratual corrige um dos principais pontos criticados no antigo acordo com a Crefisa e a FAM, marcas da empresária Leila Pereira. O vínculo com essas empresas foi encerrado em dezembro, abrindo caminho para novas parcerias comerciais.
