
O Palmeiras se vê em um imbróglio burocrático que pode atrasar o recebimento de 6,25 milhões de euros (R$ 37,7 milhões) referentes à venda de Endrick para o Real Madrid.
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Isso porque um documento essencial para a liberação do pagamento não foi renovado a tempo, e agora o clube precisou recorrer à Justiça para destravar a situação.
A importância do documento esquecido pelo Verdão
No dia 15 de janeiro, o Real Madrid entrou em contato com o Palmeiras solicitando o novo Atestado de Residência Fiscal do jogador. O problema é que o certificado anterior havia vencido em 31 de dezembro de 2024. Dessa maneira, sem o documento atualizado, o pagamento ficou bloqueado.
Vale destacar que, além da validade expirada, o documento antigo liberava um valor menor que os R$ 37,7 milhões. Portanto, a falta da nova certificação não apenas impede o clube de receber a quantia, mas também poderia resultar em um prejuízo financeiro.
Palmeiras 'esquece' documento e vai à Justiça para destravar 6,25 milhões de euros (R$ 37,7 milhões) da venda de Endrick.
— Planeta do Futebol 🌎 (@futebol_info) February 14, 2025
No dia 15 de janeiro, o Real Madrid enviou um e-mail ao Verdão solicitando o Atestado de Residência Fiscal do jogador, pois o certificado anterior havia… pic.twitter.com/DgTxNzLIaz
Pedido na Receita Federal sem resposta
Assim que foi notificado pelo Real Madrid, o Palmeiras agiu rapidamente e fez o pedido à Receita Federal no dia 16 de janeiro. No entanto, com o prazo legal de 10 dias para a emissão do novo certificado, a documentação ainda não foi liberada.
Por isso, com o atraso da Receita, o clube optou por buscar a Justiça para tentar resolver o problema o quanto antes. Além disso, o Verdão espera que a decisão judicial acelere o processo e evite novos entraves burocráticos.
Palmeiras quer evitar novos atrasos financeiros
Cabe ressaltar que esse tipo de situação pode impactar diretamente o planejamento financeiro do Palmeiras. Afinal, a venda de Endrick representa uma das maiores transações da história do clube.
Com isso, o Verdão tenta garantir que a quantia seja liberada o mais rápido possível, sem comprometer seus investimentos para a temporada. Sendo assim, a diretoria aguarda a Justiça definir os próximos passos para destravar o pagamento e evitar novas dores de cabeça.