O rebaixamento do Athletico para a Série B do Campeonato Brasileiro em 2024 gerou grande repercussão dentro e fora do clube. O impacto da queda foi ainda maior por ocorrer no ano do centenário do Furacão, marcando um momento de crise na gestão e na equipe.
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Em meio às tentativas de explicar os motivos que levaram ao desempenho abaixo do esperado, o presidente Mario Celso Petraglia fez fortes declarações durante uma reunião com os conselheiros do clube.
Petraglia aponta culpados pelo rebaixamento
Na reunião realizada na segunda-feira (17), Petraglia responsabilizou diretamente o volante Fernandinho pelo fracasso na temporada. O presidente afirmou que o jogador foi um dos principais articuladores da decisão de abolir as concentrações antes das partidas, o que teria impactado negativamente a performance do elenco. Segundo o mandatário, ele sequer foi consultado sobre a mudança.
“Não é mito, é verdade. O Fernandinho chegou com essa, que não precisava concentrar. Se eu estivesse sabendo, não me consultaram, eu não teria permitido. No dia do jogo do Red Bull (Bragantino, que o Athletico perdeu de virada), eles chegavam às 10h da manhã no CT. Por isso não estão mais lá. Foram os grandes responsáveis, os velhos donos de grupo”, disse.
Fernandinho, que havia retornado ao clube em 2022 como um dos jogadores mais experientes do elenco, teria negociado o fim da concentração com o técnico Juan Carlos Osorio no início do ano. A medida foi mantida pelos treinadores subsequentes, incluindo Cuca, Martín Varini e Lucho González.
Saída de veteranos do elenco
Além de Fernandinho, outros veteranos também não permaneceram no clube após a queda. O presidente afirmou que Thiago Heleno, Nikão e Pablo, que haviam se consolidado na era mais vitoriosa do Athletico, não tiveram seus contratos renovados. Segundo o colunista Augusto Mafuz, do portal UmDois Esportes, Thiago Heleno e Pablo estavam em negociação para reduzir seus salários, mas Petraglia decidiu intervir e vetar a permanência.
