O debate sobre o uso do gramado sintético no futebol brasileiro continua sendo um tema polêmico, especialmente com a recente declaração do zagueiro do Botafogo, Alexander Barboza.
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O jogador não ficou em cima do muro e se posicionou sobre a questão que tem gerado muitas discussões no meio esportivo, principalmente entre clubes e atletas. Para ele, a questão deve ser mais debatida, levando em conta todos os aspectos que envolvem o tema.
Barboza defende o gramado sintético
Em entrevista à ESPN, Barboza fez uma comparação interessante entre os diferentes tipos de gramado.
“Tapetinho eu gosto. É um tema a falar. Entendo os jogadores, mas também David Ricardo se machucou no campo de grama natural, torceu o tornozelo”, afirmou o zagueiro.
Segundo ele, a questão não deve ser simplificada para apenas um tipo de campo, já que os jogadores também enfrentam lesões em gramados naturais.
Além disso, Barboza destacou a importância de analisar todos os fatores antes de se posicionar contra ou a favor de determinados tipos de campo.
“Há coisas que têm que se alinhar para fazer os pedidos, não é só falar que não quer jogar no sintético. Tem que ver outras coisas para analisar e falar”, completou.
O zagueiro também mencionou o Maracanã, campo famoso por sua dureza, comparando-o com o gramado sintético do Estádio Nilton Santos, onde o Botafogo manda seus jogos.
“O Maracanã é um campo muito duro, se for falar, tem que ser de todos os campos, não só sintético”, argumentou.
E o debate continua!
Dessa maneira, a declaração de Barboza abre espaço para um debate mais profundo sobre o tema, considerando as particularidades de cada estádio. Vale destacar que o Botafogo e o Palmeiras são os únicos clubes da Série A que utilizam gramado sintético atualmente, e o Atlético-MG também pretende implementar o modelo em sua nova Arena MRV. Isso porque, além das vantagens econômicas e de manutenção, a grama sintética tem ganhado espaço devido à sua durabilidade e adaptabilidade.