A reclamação de Barboza após Botafogo x Racing

Alexander Barboza em ação pelo Botafogo (Foto: Vitor Silva/Botafogo)

O Botafogo saiu derrotado por 2 a 0 diante do Racing na partida de ida da Recopa Sul-Americana, disputada em Avellaneda. O resultado deixa a equipe brasileira em situação complicada para o jogo de volta, que ocorrerá no estádio Nilton Santos. Durante o confronto, dois lances tiveram protagonismo especial: o pênalti cometido pelo zagueiro Alexander Barboza no primeiro tempo e sua participação no segundo gol dos argentinos.

Ainda na etapa inicial, Barboza atingiu o rosto de Adrián Martínez dentro da área, o que levou o árbitro a marcar a penalidade após revisão do VAR. A cobrança foi convertida por Luciano Vietto, abrindo o placar para o Racing. No segundo tempo, Martínez voltou a balançar as redes em uma jogada em que Barboza, ao avançar ao ataque, acabou deixando espaço na defesa.

Reclamação sobre a arbitragem

Após o jogo, Barboza expressou sua insatisfação com a arbitragem, questionando a marcação do pênalti e alegando falta de critério por parte do juiz.

“Sobre o pênalti, não dá para jogar futebol com os dois braços colados no corpo. No pênalti eu estava com o braço junto ao corpo e tentei ganhar a bola. Eu ganho a bola, e o jogador do Racing que atinge o meu cotovelo. Tem que ter um critério. Na bola aqui, o juiz não deu pênalti quando o jogador deles cabeceou e a bola pegou na mão. Não tem critério! Qualquer mínima falta contra o Botafogo ele deu. Não quero falar muito de arbitragem porque pode vir alguma sanção, mas é difícil jogar assim também”, afirmou.

Posicionamento no segundo gol

No segundo gol do Racing, Barboza foi criticado por seus companheiros de equipe devido ao seu posicionamento. Ele se lançou ao ataque em busca do empate, deixando espaço na defesa. A jogada resultou no gol de Martínez, que ampliou a vantagem dos argentinos. O próprio defensor comentou o lance:

“Nós somos um time, então quando um jogador deixa a sua posição, é outro que tem que fazer a contenção. Isso não aconteceu. Não sei o que houve ali atrás. A gente estava perdendo o jogo e sabíamos que tínhamos que empatar. Na jogada que eu antecipo, tenho a liberdade de ir procurar o resultado e buscar a bola na área, mas eu não sou 9, não sou centroavante. A gente tem que fazer as contenções e só eu faço em quase todos os jogos. A gente está acostumado a fazer a contenção, mas agora por cansaço ou, não sei o que aconteceu ali atrás. Vamos analisar junto ao time”.

A decisão da Recopa Sul-Americana está marcada para quinta-feira (27), no estádio Nilton Santos, onde o Botafogo precisará de pelo menos três gols para conquistar o título no tempo normal.