Abel Ferreira rebate imprensa após vitória do Palmeiras

Abel Ferreira em Jogo pelo Palmeiras - Foto Reprodução

Após uma virada convincente sobre o Botafogo-SP, o Palmeiras segue firme na busca pela classificação no Campeonato Paulista. No Allianz Parque, a equipe de Abel Ferreira venceu por 3 a 1 e manteve suas esperanças vivas para a última rodada da fase de grupos. 

No entanto, o técnico aproveitou a oportunidade para rebater as críticas e os questionamentos da imprensa sobre a pressão no clube.

Abel faz críticas à imprensa

Ao falar sobre o jogo, Abel reconheceu os resultados negativos recentes, mas foi direto ao ponto, afirmando que a pressão não o abalava. Ele não hesitou em exaltar o desempenho de seus rivais, como São Bernardo e Ponte Preta, que estavam em uma boa fase e mereciam o devido mérito. 

“A Ponte Preta e o São Bernardo têm feito um campeonato extraordinário”, destacou o treinador.

Com um tom incisivo, Abel também criticou a abordagem de alguns veículos de comunicação, que consideraram o jogo como uma “decisão de vida ou morte”. 

O técnico deixou claro que não compartilha dessa visão. “Não há jogos de vida ou morte, isso não é uma guerra, é um jogo entre rivais”, afirmou. 

Papel destaca apoio da torcida e alerta diretoria

Além disso, Abel Ferreira fez questão de destacar o papel fundamental da torcida no triunfo. Ele valorizou os torcedores que compareceram ao Allianz Parque e incentivou aqueles que se mostraram presentes de alma e coração. 

“Prefiro valorizar os torcedores que vieram, e os que vieram fizeram uma festa bonita”, disse. Para ele, o apoio incondicional da torcida é essencial para o sucesso da equipe.

Por fim, Abel Ferreira também fez uma crítica aos bastidores do clube. “Quero preparar a Leila e o (Anderson) Barros, por este andar vai ser igual ao ano passado”, disse o treinador, sugerindo que o Palmeiras precisa se posicionar mais em relação a certos assuntos dentro e fora de campo. 

“Nós, em determinados assuntos, temos que dar a cara, mostrar e se indignar quando as coisas não estão de acordo”, concluiu, deixando claro que, para ele, a postura do clube precisa ser mais assertiva.