A 777 Partners entrou com uma medida cautelar contra o pedido de recuperação judicial do Vasco da Gama. A ação tem caráter de urgência e solicita que a Justiça aguarde o julgamento de mérito da liminar que mantém a SAF sob controle do clube associativo, que será realizado em 12 de março.
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A briga jurídica entre Vasco da Gama e a empresa estadunidense segue a todo vapor. No meio do ano passado, o controle majoritário das ações do futebol vascaíno voltaram para o clube associativo. A ação foi motivada pela insolvência da 777 ao redor do mundo e tinha como objetivo a preservação da entidade, evitando que ela fosse negociada à revelia para quitação dos débitos da holding. A liminar que mantém o presidente Pedrinho dando as cartas no futebol será julgada no mês de março e determinará o destino do clube.
À parte disso, o Vasco entrou com um pedido de recuperação judicial, na última segunda-feira (24/2), na 4ª Vara Empresarial, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). Com isso, o Cruz-Maltino tenta restabelecer a saúde financeira, como parte do processo iniciado no ano passado. Além disso, é uma tentativa de garantir maior segurança jurídica para uma possível venda a outros investidores.
No entanto, a 777 acendeu o sinal de alerta afirmando que o não cumprimento dos regimentos estabelecidos são irreversíveis. Ou seja, se o Vasco da Gama fechar um acordo com a Justiça e não cumprí-lo, o clube pode ir literalmente à falência.
Diante disso, os advogados da empresa estadunidense entraram com uma medida cautelar para adiar o julgamento do mérito até que se determine quem controlará as ações do clube.
“A 777 CARIOCA pede que seja postergada a análise do pedido de deferimento do processamento da recuperação judicial exclusivamente em relação à SAF para depois do julgamento definitivo dos Agravos de Instrumento”, solicita o escritório que defende a empresa americana no processo que corre na 4ª Vara Empresarial.
