Vasco tem vitória na Justiça

Bandeira do Vasco da Gama (Foto: Reprodução/Vasco)

O Vasco da Gama conseguiu uma importante vitória para equacionar as finanças do clube. O Cruz-Maltino foi à Justiça do Trabalho e chegou a um acordo com credores de menor valor, conquistando um deságio nas pendências e, assim, vai quitar uma dívida de 228 milhões de reais em 10 anos.

A última semana de fevereiro tem sido movimentada para o Gigante da Colina. Além de ter anunciado as contratações de Nuno Moreira e Benjamín Garré, o clube tem trabalhado bastante na área administrativa.

Na segunda-feira (24/2), o presidente Pedrinho emitiu uma nota oficial na qual informava que o Vasco tinha entrado com um pedido de recuperação judicial, com o objetivo de não comprometer as finanças do clube com possíveis penhoras, além de dar mais segurança para uma possível venda a outros investidores.

Desde que a 777 Partners foi destituída do controle do futebol, quem administra a SAF é o clube associativo. O trabalho da nova gestão escancarou que durante o comando da empresa estadunidense, a dívida do Vasco chegou a 1,4 bilhão de reais. Praticamente dobrando o valor em comparação à época em que o futebol foi vendido.

Com a demora para encontrar um novo comprador e se entender com a A-Cap e a 777 Partners, a diretoria vascaína encontrou as duas soluções. Como já dito, a recuperação judicial mas negociou um valor milionário com alguns credores..

As pendências com esses credores chegavam a 228 milhões de reais e o Cruz-Maltino pagava cerca de 50 milhões anuais para lidar com elas. No entanto, com o acordo anunciado nesta terça-feira (25/2), o débito caiu para 89 milhões de reais, um desconto de 65%. Deste valor, o clube pagará, em média, de 10 milhões de reais pelos próximos 10 anos.

Esta temporada terá um período de carência e o primeiro pagamento será feito no ano que vem. Em 2026, serão pagos 5 milhões de reais; em 2027, 10 milhões de reais e em 2028, 12  milhões de reais.

Além de dar maior giro de caixa ao Vasco, o juros caiu de 15% ao ano para de 6% a 7% ao ano.