Vanderlei Luxemburgo revelou um grande arrependimento de sua passagem pelo Flamengo. O ex-treinador afirmou que, em 2011, queria contratar Adriano Imperador para formar um trio ofensivo ao lado de Ronaldinho Gaúcho e Vagner Love. No entanto, a presidente do clube na época, Patrícia Amorim, vetou a negociação, alegando que o atacante criava muitos problemas extracampo.
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“Quando eu estava no Flamengo, queria trazer o Adriano de volta. Ele parou muito cedo. Jogava demais. É uma das coisas das quais mais me arrependo na minha vida, por não ter feito. Eu queria trazê-lo, mas a Patrícia Amorim, então presidente, disse que ele criava muitos problemas”, declarou Luxemburgo.
O ex-treinador, que cresceu na mesma região que Adriano, acreditava que poderia ajudá-lo a recuperar sua melhor forma. Ele afirmou que usaria sua influência na comunidade para garantir que o atacante seguisse um caminho disciplinado. “Sabe o que eu ia fazer? Lá é perto de onde fui criado. Ia subir no morro e dizer: ‘Quando ele chegar aqui, mandem ele para baixo, para eu cuidar dele’. Acho que ele teria tido mais longevidade na carreira e disputado mais uma Copa do Mundo”, explicou.
A declaração de Luxemburgo reforça sua admiração por Adriano, que brilhou no Flamengo em 2009 e foi peça-chave na conquista do Campeonato Brasileiro daquele ano. Mesmo sem ter concretizado o retorno do atacante ao clube, o ex-treinador segue demonstrando respeito pelo talento do Imperador e lamenta não ter tido a oportunidade de trabalhar com ele novamente.
Essa não foi a primeira vez que Luxemburgo comentou sobre seu desejo de trazer Adriano de volta ao Flamengo. Em 2017, ele já havia mencionado o arrependimento por não ter insistido mais na contratação. O treinador sempre acreditou que o atacante precisava de alguém que o acompanhasse de perto e o ajudasse a manter o foco no futebol, evitando os problemas extracampo que marcaram sua carreira.
Atualmente, Luxemburgo se prepara para uma nova fase profissional, desta vez como comentarista esportivo na TV Band, ao lado de Galvão Bueno. Aos 72 anos, o ex-treinador encara esse desafio com entusiasmo, mas sem deixar de relembrar momentos marcantes de sua trajetória no futebol, como a oportunidade perdida de comandar Adriano Imperador no Flamengo.
