O Cruzeiro atravessa um momento delicado tanto dentro quanto fora de campo. Após a eliminação no Campeonato Mineiro, o clube registrou uma significativa queda no número de sócios-torcedores. A instabilidade nos resultados parece ter impactado diretamente o engajamento da torcida no programa de fidelidade.
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No início de 2025, o Cruzeiro chegou a ultrapassar a marca de 85 mil sócios, impulsionado pelas contratações de jogadores renomados, como Gabigol e Dudu. Esse número era semelhante ao registrado em agosto de 2024, quando a equipe vivia uma boa fase. No entanto, com o recente desempenho abaixo do esperado, o número de adesões começou a cair novamente.

Pedro Lourenço, proprietário da SAF do Cruzeiro, e o CEO Alexandre Mattos haviam estipulado como meta alcançar a marca de 100 mil sócios-torcedores. Apesar dos esforços, o clube ainda não conseguiu atingir esse objetivo desde que Lourenço adquiriu 90% das ações da SAF. A dificuldade em manter um crescimento constante no programa de sócios tem sido um desafio para a atual gestão.
Além das questões extracampo, o Cruzeiro enfrenta um período sem jogos oficiais. Eliminado do Campeonato Mineiro, a equipe só voltará a campo no final de março, quando fará sua estreia no Campeonato Brasileiro contra o Mirassol. A data da partida, porém, ainda não foi confirmada.
Com um intervalo prolongado até a próxima competição, a equipe comandada por Leonardo Jardim terá tempo para intensificar os treinamentos. O técnico, contratado recentemente, poderá utilizar esse período para implementar sua filosofia de jogo e ajustar a equipe antes do início da disputa nacional.
Enquanto isso, a diretoria busca estratégias para reverter a queda no número de sócios e manter o engajamento da torcida. A adesão ao programa é vista como um fator essencial para o fortalecimento financeiro do clube, que segue em processo de reconstrução sob o modelo de SAF.