Atitude de Hulk abre margem para Gabigol ser questionado

Gabigol com a camisa do Cruzeiro (Foto: Reprodução/Instagram)

O colunista Jaeci Carvalho, do Estado de Minas, questionou a decisão do Cruzeiro de conceder folga ao atacante Gabigol e ao elenco durante o período de carnaval. O jornalista argumentou que, diante da campanha irregular da equipe no Campeonato Mineiro, o elenco deveria priorizar os treinamentos e a recuperação física.

Jaeci utilizou Hulk, atacante do Atlético, como exemplo de dedicação e profissionalismo. Enquanto Gabigol aproveitou o descanso para viajar ao Rio de Janeiro e curtir o feriado na mansão de Neymar, Hulk compartilhou vídeos realizando tratamentos musculares, alternando entre sauna e banheira de gelo para acelerar sua recuperação de uma lesão na coxa direita.

Hulk em ação pelo Atlético-MG (Foto: Eurasia Sport Images/Getty Images South America)

Na visão do colunista, folgas devem ser concedidas apenas para jogadores que apresentam um bom desempenho. “Só merece folga quem está bem. O Cruzeiro fez um papelão no Campeonato Mineiro. Em oito jogos, perdeu três. Tinha que treinar seis dias na semana e um de folga”, afirmou Jaeci.

Ele também questionou a postura de Gabigol, destacando o alto salário do atacante e sugerindo que o jogador deveria utilizar o tempo livre para aprimorar sua forma física. “O profissional, quando está mal, deve botar a mão na consciência e pensar: ‘pra quê vou curtir carnaval? (Vou) Ficar treinando no clube’. O Cruzeiro não merece que ele esteja treinando num momento que está mal?”, criticou o colunista.

A campanha do Cruzeiro no Estadual foi classificada por Jaeci como um “vexame”. A equipe somou três vitórias, dois empates e três derrotas na primeira fase. Na semifinal, foi eliminada pelo América após dois empates por 1 a 1 e derrota nos pênaltis por 4 a 2.

A análise do jornalista reflete a insatisfação de parte da torcida com o desempenho da equipe e levanta um debate sobre o comprometimento dos jogadores em momentos de dificuldade. Para Jaeci, a dedicação fora de campo faz diferença nos resultados dentro das quatro linhas.