O Botafogo iniciou a temporada de 2025 com uma reformulação significativa no elenco, priorizando a chegada de jogadores mais jovens. Sete atletas com mais de 30 anos deixaram o clube, enquanto sete novos reforços, com idades entre 19 e 27 anos, foram contratados. Essa movimentação está alinhada com a estratégia do clube de investir em talentos com potencial de desenvolvimento e revenda.
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Com vasta experiência nas categorias de base, Renato Paiva foi escolhido para comandar o time. O treinador português enfatiza a importância de equilibrar juventude e experiência no elenco, garantindo que os jovens jogadores tenham oportunidades de crescimento sem comprometer o desempenho da equipe. “Ninguém cresce só treinando, eles vão precisar de oportunidades. Mas não vou olhar o CPF para ver a data de nascimento”, afirmou Paiva.
A SAF do Botafogo encara essa estratégia como uma forma não apenas de fortalecimento esportivo, mas também de sustentabilidade financeira. O objetivo é valorizar jovens atletas, sejam eles formados no clube ou adquiridos no mercado, para futuras negociações. O zagueiro Jair Cunha, por exemplo, foi contratado por 12 milhões de euros (R$ 72,9 milhões), e a expectativa é de que seu valor de mercado aumente consideravelmente.
Dentre as principais saídas, nomes como Tchê Tchê, Tiquinho Soares e Gatito Fernández deixaram o elenco. Para suprir essas ausências, o Botafogo trouxe reforços como Léo Linck, Jair Cunha e Nathan Fernandes. A intenção é construir um grupo competitivo que possa brigar por títulos e, ao mesmo tempo, manter uma base jovem e promissora.
John Textor, dono da SAF do Botafogo, reforça que a credibilidade do clube tem atraído jogadores interessados em trilhar um caminho para o futebol europeu. “Somos o primeiro clube que começou a mostrar evidências reais de uma mudança no fluxo de transferências para a Europa”, destacou Textor.
Apesar da reformulação, a base do Botafogo ainda tem pouca presença no elenco principal. Alguns jogadores, como Kauê e Kayke, participam ocasionalmente das partidas, mas ainda sem um papel de destaque. Para Paiva, a ideia é fortalecer essa integração e, no futuro, tornar o Botafogo autossustentável, combinando investimento na base e formação de atletas para o alto nível.