O cenário está montado para Roger Machado escrever um novo capítulo na sua carreira, e mais uma vez, no clássico Gre-Nal. Em sua terceira final de Gauchão consecutiva, o técnico do Internacional se prepara para conquistar o primeiro título pelo Colorado, em um embate histórico contra o arquirrival Grêmio, que promete agitar os corações da torcida e escrever uma nova história no futebol gaúcho.
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O passado de Roger nas finais do Gauchão
Antes de chegar ao Internacional, Roger já havia sido finalista do Gauchão duas vezes, uma em 2022, comandando o Grêmio, e outra em 2024, pelo Juventude. Em ambas, o técnico não conseguiu conquistar o título, mas deixou sua marca. Em 2022, levou o Grêmio ao título, eliminando o próprio Internacional na semifinal, enquanto, em 2024, o Juventude foi derrotado pelo Grêmio na decisão.
Vale destacar que, como jogador, Roger já conquistou quatro títulos do Gauchão pelo Grêmio (1995, 1996, 1999 e 2001), o que o credencia como uma figura importante na história do campeonato. Dessa maneira, ele chega à sua terceira final como treinador, agora com a missão de quebrar um longo jejum do Internacional.
Roger foi contratado pelo Inter em meio à temporada passada e, com o trabalho demonstrando resultados positivos, superou as primeiras desconfianças da torcida, especialmente devido à sua história com o rival. Além disso, conduziu o time a uma impressionante campanha no Gauchão deste ano, terminando invicto e garantindo sua vaga na final após quase quatro anos de espera do clube para chegar a essa fase decisiva.
Com isso, o técnico tem a missão de interromper o ciclo de quase nove anos sem títulos estaduais do Internacional e evitar que o Grêmio conquiste seu octacampeonato. Sendo assim, a vitória no sábado, na Arena, pode garantir a Roger seu segundo Gauchão e, mais importante, colocar seu nome na história do Internacional, do lado vermelho da rivalidade.
Expectativa de Roger para o clássico
Em suas palavras, Roger não esconde a ansiedade para o momento: “Me sinto ansioso para esse momento, muito importante para a minha carreira como treinador. Me sinto feliz de, em quatro anos anteriores, participar de três finais por três clubes diferentes. Diz alguma coisa, e acho que alguma coisa boa”, declarou o técnico após a vitória sobre o Caxias.
Isso porque, apesar das dificuldades, Roger demonstrou que sua trajetória o credencia para ser uma das grandes figuras da decisão deste fim de semana. Com o apito final do árbitro no sábado, Roger poderá, finalmente, escrever uma página histórica ao conquistar seu primeiro título do Gauchão pelo Internacional, encerrando um longo jejum e deixando sua marca na história do futebol gaúcho.