Corinthians e Santos vão ao intervalo no mesmo cenário do início da partida: com igualdade no placar. Yuri Alberto inaugurou o marcador aos 11 minutos e levou o Bando de Loucos à loucura, enquanto Tiquinho Soares chegou com o balde de água fria aos 37′. Um empate que, de acordo com o camisa 9 da Vila, reflete os trabalhos da semana e só se tornou possível a partir da recuperação do time no minutos finais.
Notícias mais lidas:
“Muito feliz [com o gol], acho que isso faz parte do treinamento. A gente vem treinando muita bola parada. Agora temos que manter o foco e a pegada desses minutos finais, em que fomos muito bem. É ver o que o professor tem para falar. Vamos que vamos”, disse Tiquinho Soares.
A semifinal, bem como as fases mata-matas antecedentes, também tem vaga decidida em jogo único. Ou seja, caso o empate prevaleça no tempo regulamentar, a decisão do primeiro finalista do Paulistão 2025 será nos pênaltis.
Sem Neymar
O camisa 10 da Vila foi poupado, ao menos da primeira etapa, por causa de dores na coxa.
Falha defensiva
A primeira semifinal do Paulistão começou sem Neymar e com imposição corintiana sob seus domínios, na Neo Química Arena. Sem o grande nome do Santos para oferecer riscos, ficou mais fácil para o Corinthians manter a bola em seu campo de ataque e abrir o placar ainda no início do clássico, aos 11′. Memphis cobrou escanteio curto para Garro antes de receber de volta, na ponta da área, para cruzar com perfeição para Yuri Alberto. A defesa santista parou na jogada, e o camisa 9 do Timão só precisou dar um toquinho de pé direito para abrir o placar na decisão.
Do lado santista, uma falha do lateral Chermont, que não percebeu a sobra de Yuri Alberto em suas costas na pequena área e o deixou livre para abrir o marcador na Neo Química. O jogador ainda deu condições para o camisa 9 no lance.
O jogo ficou morno depois do gol corintiano. Muito porque a busca pela reação santista se baseava na procura tenaz por Soteldo no ataque, enquanto o Corinthians, ciente da estratégia, dobrava a marcação em cima do venezuelano e fechava os espaços do adversário por aquele lado de campo. O que se viu, pelo menos por boa parte da primeira etapa, foi um desequilíbrio na fase ofensiva do Peixe.
Reação do Santos
O empate santista começou a se desenhar a partir dos 31 minutos de jogo. Aos 36′, Gabriel Bontempo recebeu um ótimo passe de Guilherme e cruzou para o meio da área, mas a bola seguiu em direção ao gol. O lateral Matheuzinho apareceu dentro da pequena área para salvar o Corinthians. Mas não teve quem protegesse o Timão da estrela de Tiquinho Soares, o camisa 9 da Vila Belmiro.
Guilherme cobrou escanteio na segunda trave, e Tiquinho subiu alto para ganhar a disputa com Martínez e, de cabeça, igualar o placar na Neo Química Arena. Contratado na última janela, o camisa 9 chegou ao quinto gol em 11 jogos com a camisa do Peixe – sendo o terceiro de cabeça.
A evolução santista passou diretamente pela melhora de Bontempo na partida, que chamou a responsabilidade e surgiu como um desafogo para o Peixe na reta final de jogo. Assim, o Santos conseguiu mais equilíbrio nas chegadas à frente.
