A declaração de Thiago Carpini sobre a sequência invicta do Vitória

Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

“Isso é fantástico”, disse Carpini

O Vitória venceu o Atlético de Alagoinha por 3 a 0 no último sábado (8) e se classificou para a final do Campeonato Baiano. Janderson, Thiaguinho e Carlinhos foram as redes. Além do triunfo e da classificação, Thiago Carpini ampliou a sequência invicta da equipe.

Na entrevista coletiva após o jogo, Thiago Carpini comentou sobre a sequência invicta do Vitória e disse que quando conquista títulos e deixa um legado, é a história construída. Além disso, o treinador ainda explicou o time jogar com dois atacantes juntos e falou sobre “buscar alternativas dentro do elenco”.

“Sobre os números, estamos atentos a isso também. Você passar pelos lugares e fazer história, deixar um legado, conquistas, títulos. É a história que fica. Aqui tem um muro pintado com os caras que foram campeões da Série B, isso é fantástico. Eu quero isso para mim também e para esse grupo. Mas precisamos manter os pés no chão, ter simplicidade para manter isso”, iniciou.

“É uma preocupação que temos, buscar alternativas dentro do elenco. Já acertei e errei tentando mudar jogadores de posição. No jogo passado eu tentei o Carlos Eduardo como nove. A gente tem que usar esses jogos para testar isso, para tentar suprir ausências do elenco com o que nós temos. Fizemos essa dobra de centroavantes também na estreia do Carlinhos, quando ele faz um gol. Esses jogos são importantes para isso”, acrescentou.

Com as duas finais do estadual para disputar, a Copa do Nordeste e a Copa do Brasil em andamento, a estreia no Brasileirão no final deste mês e ainda a disputa da Copa Sul-Americana, o calendário da equipe ficará apertado. Carpini foi sincero na entrevista ao admitir que o rodízio no elenco acontecerá e que o torcedor terá que ter paciência.

“Isso é desafiador. O jogo passado poupamos o Janderson, um pouco o Raúl [Cáceres], o Jamerson. Willian não jogou também. A gente está tentando encontrar alternativas para seguir competindo. Eu procuro viver o hoje, mas como comandante eu também preciso pensar um pouco mais adiante. Vamos jogar no Maranhão contra o Moto Club, voltamos para Salvador, depois vamos jogar em Caxias do Sul, aí entra Sul-Americana, jogar fora do país. Precisamos da paciência, compreensão de todos. Vamos precisar continuar rodando o elenco e encontrando soluções. No jogo passado precisei exceder o tempo de campo do Baralhas, que jogou mais de 45 minutos”, explicou Carpini.