O clássico entre Flamengo e Vasco, realizado neste sábado (08), ficou marcado por um gol de Bruno Henrique que gerou polêmica nas redes sociais. A razão da controvérsia é a alegação de torcedores vascaínos de que o atacante estava em posição irregular.
Notícias mais lidas:
No entanto, a revisão do VAR foi feita com base no novo protocolo que aumenta a espessura da linha de impedimento para 12 centímetros, beneficiando os atacantes.
O impacto da mudança no VAR no Campeonato Carioca
A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ) anunciou a mudança no protocolo do VAR logo no início do Campeonato Carioca. Essa alteração, que dobrou a espessura da linha de impedimento de 6 para 12 centímetros, foi pensada para tornar o jogo mais dinâmico e aumentar o número de gols, algo que é sempre bem-vindo no futebol.
Dessa forma, lances que anteriormente seriam considerados impedimentos podem ser avaliados de forma mais flexível.
Léo Ortiz, zagueiro do Flamengo, não poupou críticas a essa mudança. Para ele, a falta de uniformidade nas regras entre as competições é um ponto negativo.
“Eu sou contra o aumento, entendo porque o futebol é movido a gols e eles querem aumentar isso, mas eu, como zagueiro, não concordo”, declarou. Ele ainda sugeriu que fosse mantido um padrão de linha de impedimento em todos os campeonatos.
Adaptação às novas regras
Apesar de sua crítica, Léo Ortiz reconheceu que a mudança nas regras foi feita e que os jogadores precisam se adaptar.
“Temos de nos adaptar a isso, jogar dessa forma. Não é algo perguntado para nós opinarmos se deve mudar ou não. É a regra, que é para os dois lados”, afirmou.
Sendo assim, o zagueiro indicou que é necessário melhorar o posicionamento defensivo para minimizar os impactos dessa alteração, que favorece os atacantes.
O gol de Bruno Henrique ocorreu aos 34 minutos do primeiro tempo, quando Arrascaeta chutou e a bola desviou, sobrando para o atacante rubro-negro, que não desperdiçou a chance e empurrou para a rede. O bandeirinha inicialmente validou o gol, e a revisão do VAR confirmou a decisão.
A utilização da nova linha de impedimento foi decisiva para a manutenção do gol, que, sob as regras antigas, poderia ter sido anulado.
