A decisão do Botafogo em liberar o zagueiro Bastos para se juntar à Seleção de Angola, apesar de estar em recuperação de uma lesão, gerou um forte descontentamento entre os torcedores do clube. A convocação do defensor para os jogos das Eliminatórias Africanas para a Copa do Mundo de 2026 trouxe à tona questionamentos sobre a postura da diretoria e a recuperação do jogador.
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Lesão que afastou Bastos dos campos e a reação da torcida
Bastos sofreu uma lesão no joelho durante sua estreia na temporada de 2025, em um jogo contra o Nova Iguaçu, no dia 6 de fevereiro, pelo Campeonato Carioca. Essa contusão ocorreu logo após o zagueiro retornar de outra lesão muscular, que o havia afastado dos campos durante boa parte da reta final de 2024. Vale destacar que o defensor perdeu decisões importantes, como as finais da Libertadores e do Campeonato Brasileiro, após a lesão contra o Palmeiras.
Apesar de estar em recuperação, Bastos foi liberado para integrar a Seleção de Angola, que disputará jogos contra Líbia e Cabo Verde em março. Com isso, o jogador foi visto treinando com o Botafogo no CT Lonier, o que gerou uma série de reações nas redes sociais. “Pra treinar e defender o time no Carioca não estava bem, né? Mas pra seleção está…”, questionaram alguns torcedores, que não esconderam a frustração com a liberação.
Desconfiança quanto à recuperação do jogador
Com a decisão da diretoria, muitos torcedores questionaram a rapidez da melhora de Bastos, já que o jogador ainda estava em processo de recuperação para atuar pelo Botafogo. “Botafogo nem deveria aceitar, quem paga os salários dele é o Botafogo, não a seleção, e se machuca manda embora, cansado dessa palhaçada”, analisou outro torcedor. Isso porque, nas semanas anteriores, o clube havia alegado que o zagueiro ainda não estava 100% para jogar pelo time no Carioca, mas, surpreendentemente, estava apto para defender a seleção.
Além disso, a situação gerou uma divisão de opiniões sobre o papel do Botafogo em liberar seu jogador para a seleção, considerando o desgaste potencial de Bastos, que poderia retornar de lesão e prejudicar o desempenho do time. “Vai voltar bichado de novo. Eu não liberaria”, comentou outro torcedor.
Decisão difícil para a diretoria
Sendo assim, a postura da diretoria do Botafogo tem gerado um intenso debate sobre a prioridade do clube em relação à saúde e desempenho de seus jogadores. Dessa maneira, a decisão de liberar Bastos pode ser vista tanto como um gesto de respeito à Seleção de Angola quanto uma atitude que fragiliza a confiança da torcida. Com isso, fica claro que o futebol brasileiro está cada vez mais exposto às complexas relações entre clubes e seleções, o que exige uma gestão cuidadosa e transparente.
