O Manchester United passa por um momento de profunda reformulação sob o comando do técnico Ruben Amorim. Desde a saída de Sir Alex Ferguson, o clube não conseguiu retomar o protagonismo no futebol inglês e europeu, e a atual gestão busca corrigir esse cenário. A reformulação no elenco visa não apenas um melhor desempenho em campo, mas também um ajuste financeiro, com a venda de jogadores considerados fora dos planos do treinador português.
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Um dos nomes que pode deixar o clube é Bruno Fernandes. O capitão do time, que foi uma das principais referências técnicas nos últimos anos, pode não se encaixar no esquema 3-4-3 adotado por Amorim. A ausência de um meia-armador clássico nessa formação compromete sua permanência, e sua venda é cogitada para financiar novas contratações.
Outros jogadores também estão na lista de possíveis saídas. O brasileiro Antony, que atualmente está emprestado ao Betis, pode ser negociado em definitivo com o clube espanhol. Casemiro, um dos jogadores com maior salário no elenco, também deve sair, com o United disposto a vendê-lo por um valor muito inferior ao investido em sua contratação. Já Rasmus Hojlund, contratado a peso de ouro, vive um longo jejum de gols e pode ser negociado por um preço abaixo do esperado.
A busca por reforços também é prioridade. O setor ofensivo é um dos mais preocupantes, pois as opções atuais não atenderam às expectativas. Viktor Gyokores e Victor Osimhen são alguns dos nomes cogitados para assumir a posição de centroavante. No setor defensivo, o goleiro Andre Onana enfrenta críticas por falhas recentes, e o United avalia a contratação de Gregor Kobel, do Borussia Dortmund, para reforçar a segurança da equipe.
Além das saídas e reforços, a gestão do clube também busca um equilíbrio financeiro. O alto investimento em contratações nas últimas temporadas nem sempre trouxe retorno esportivo, e a atual diretoria tenta evitar novos prejuízos. A ausência do clube em competições europeias também pode dificultar a atração de grandes nomes.
As decisões também foram influenciadas por declarações fortes de Sir Jim Ratcliffe, um dos acionistas do clube, que criticou o desempenho de alguns atletas e reforçou a necessidade de mudanças. Dessa forma, Amorim deve ter maior autonomia para moldar o elenco conforme sua estratégia, com o objetivo de recolocar o United entre os principais times da Europa.
