Walter Casagrande não poupou críticas à Leila Pereira após a presidente do Palmeiras dizer que os atletas que estão incomodados com a grama sintética dos estádios do futebol brasileiro deveriam se aposentar. O comentarista disse que a mandatária alviverde foi “preconceituosa, agressiva e desrespeitosa”.
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A polêmica envolvendo o posicionamento de vários atletas brasileiros na preferência pela grama natural em detrimento da artificial não cessou. A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, voltou a opinar sobre a situação, defendendo o gramado do Allianz Parque e afirmou que os jogadores que criticam o tipo de grama são atletas próximos do fim da carreira e que deveriam se aposentar ou voltar para a Europa.
Diante disso, o ex-jogador de futebol e agora comentarista Walter Casagrande saiu em defesa dos atletas. Ele não poupou críticas à Leila Pereira e disse que ela foi “preconceituosa, agressiva e desrespeitosa”.
“A Leila teve uma fala muito preconceituosa, agressiva e desrespeitosa com os jogadores que estão se manifestando contra a grama sintética. Ela disse ironicamente: ‘eu entendo esses jogadores que estão com a idade avançada e querem prolongar a carreira’. Não, não é assim. Ela e todos os dirigentes têm que ter um limite”, iniciou.
Casagrande prosseguiu na reclamação e disse que dirigentes, como a presidente alviverde, não tem conhecimento de causa para dar opinião sobre qual tipo de gramado é o melhor para se praticar futebol.
“Os dirigentes não sabem o que é jogar em grama sintética e em grama natural. É uma modalidade diferente. Esses presidentes têm que se limitar a falar daquilo que conhecem e não do que não conhecem”, continuou.
Por fim, o comunicador afirmou que ela precisa se ater às competências que lhe conferem e defendeu Lucas Moura e Neymar, dois dos atletas que se posicionaram contra o gramado sintético.
“Dirigente vai organizar o futebol, não vai decidir quem vai parar de jogar. Ela mandou indireta para Neymar e Lucas. São dois grandes jogadores. Eles que vão decidir quando vão parar, não a Leila ou outro dirigente”, finalizou.