Durante o programa Domingol, da CNN Brasil, o comentarista Jorge Nicola fez uma análise sobre o elenco do Corinthians e destacou a relevância de Rodrigo Garro para o time. Segundo ele, o meia argentino tem um impacto maior na equipe do que Memphis Depay, atacante holandês contratado recentemente.
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Nicola apontou que Garro, eleito o melhor meia do Campeonato Brasileiro, tem sido peça fundamental no esquema de jogo do Corinthians. O comentarista destacou que o argentino não apenas organiza o meio de campo, mas também se tornou um dos principais responsáveis pela criação de jogadas ofensivas. “O time depende mais do Garro do que do Memphis”, afirmou.
Um dos fatores que geraram insatisfação no jogador argentino foi a perda da camisa 10 para Memphis, decisão que estava prevista no contrato do holandês. Além disso, a recusa da proposta de 25 milhões de euros (R$ 148 milhões) feita pelo Zenit, da Rússia, também teria deixado Garro descontente. De acordo com Nicola, essa transferência representaria um grande retorno financeiro para o Corinthians, já que o clube pagou 6 milhões de euros por ele. Mesmo assim, a diretoria optou por manter o atleta.
Outro ponto levantado foi a questão salarial. Garro, que inicialmente recebia R$ 320 mil por mês, teve um aumento significativo para R$ 820 mil mensais. No entanto, caso aceitasse a proposta russa, seus vencimentos quase triplicariam, pois na Rússia receberia o salário líquido. Apesar disso, o Corinthians decidiu que sua presença no elenco era mais importante do que o lucro financeiro da negociação.
Nicola ainda ressaltou os desafios internos do clube, como o vazamento de informações contratuais e a pressão sobre o presidente Augusto Mello. O comentarista indicou que há uma intensa fiscalização sobre a atual gestão, especialmente com a presença de funcionários da administração anterior ainda no clube.
Enquanto isso, Garro segue como titular da equipe e está com o elenco na Venezuela para a estreia na Conmebol Libertadores. Sua permanência reforça a estratégia do Corinthians de manter peças-chave para a temporada, mesmo diante de propostas milionárias do exterior.