Nos últimos dias, o Flamengo disponibilizou, em seu site oficial, as demonstrações financeiras do primeiro semestre de 2019. No meio das informações, uma redução nos direitos econômicos de Gustavo Cuéllar chamou atenção: desde 2016, o clube informava que tinha 100% do atleta, mas, no documento divulgado recentemente, indicou um decréscimo de 30%.
A reportagem procurou o Flamengo para entender a redução dos direitos econômicos de Cuéllar no balanço oficial. A resposta foi que o clube sempre foi detentor de 70% dos direitos do colombiano. Os 100% relatados eram interpretativos do departamento financeiro da gestão anterior.
No contrato de transferência, o Deportivo Cali utilizou a palavra “bônus de venda”, ao contrário da nomenclatura “direitos econômicos”. Ainda segundo o Rubro-Negro, as diferenças no número são por conta de critério contábil.
Portanto, o Flamengo sempre teve 70% do jogador. Não 100%, como informado durante três anos. Por interpretação, os departamentos financeiros das gestões de Eduardo Bandeira de Mello e de Rodolfo Landim analisaram a questão de forma distinta, por conta da nomenclatura de bônus no lugar de direitos econômicos.
Com isso, caso o atleta seja vendido, 30% vai para o Deportivo Cali. Não muda o resultado final. A gestão anterior colocou 100%, mas se ele fosse negociado, os mesmos 30% iriam para o time colombiano. O resultado final é o mesmo.
Empresário confirma:
Ernesto Roa, agente de Cuéllar quando o jogador foi comprado pelo Flamengo, confirmou à reportagem que o clube carioca adquiriu 70% dos direitos econômicos do atleta e que os demais ficaram com o Deportivo Cali, equipe a qual lançou o volante para o futebol. Ainda segundo o empresário, o Rubro-Negro desembolsou US$ 2 milhões (cerca de R$ 8,3 milhões, na ocasião) para contratar o jogador.
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