Cruzeiro: Matheus Henrique é sincero ao falar sobre o seu futuro

Matheus Henrique pelo Cruzeiro (Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro)

O Cruzeiro surgiu como uma benção na vida de Matheus Henrique, que, em suas palavras, o transformou em um homem “felizão”. Convidado do ‘Charla Podcast’, o meia abriu o jogo sobre os obstáculos e reviravoltas em sua vida, dando ênfase ao papel da Raposa na volta por cima mais recente de sua trajetória pessoal e ao anseio de manter-se na Toca por muito tempo.

“Estou felizão! Naquele período de julho, quando eu não podia demonstrar tristeza para a minha esposa, estava prestes a me casar… O Cruzeiro foi uma bênção para mim, para minha esposa, meus pais. A parte pessoal, de felicidade interior, tem sido maravilhosa desde o ano passado. Sendo bem sincero, hoje nada me tira do Cruzeiro. Só se o Pedrinho quiser (risos). Mas, fora isso, zero vontade de sair”, disse o meia.

A realização é tamanha que o meia descarta qualquer possibilidade de retornar à Europa: “Falam que sou jovem, que se jogar bem de novo, posso voltar (ao futebol europeu), mas eu não tenho vontade. Meu tempo passou. Chegar em um grande time agora vai ser complicado, por conta da idade. A realidade é essa. Então, um time que fica em décimo, para baixo… Sem chance. Zero vontade de sair daqui”, completou.

Chegada ao Cruzeiro

Matheus chegou à Toca da Raposa após uma negociação de 8,5 milhões de euros junto ao Sassuolo, da Itália, em julho de 2024 – período mencionado pelo jogador. De lá para cá, esteve em campo por 2.464 minutos em 33 partidas disputadas, com quatro gols marcados.

São nove jogos nesta temporada, todos pelo Campeonato Mineiro, sendo apenas um como reserva utilizado. O meia, portanto, só esteve fora de um embate da Raposa na atual temporada e desponta como um dos jogadores com maior minutagem do elenco.

A confiança recebida pela comissão técnica também é um dos pontos que o mantém realizado no clube, além do ímpeto de Pedro Lourenço, presidente da SAF celeste. “Ele é muito intenso, muito caloroso, está direto com a gente ali, e quer vencer, igual a gente né cara, quer vencer”.