O zagueiro Pablo, atualmente vinculado ao Flamengo, entrou com uma ação na Justiça do Trabalho contra o Botafogo, cobrando valores que ultrapassam R$ 400 mil. O jogador alega que o clube alvinegro não efetuou corretamente os depósitos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) durante seu período de empréstimo em 2024.
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De acordo com a defesa do atleta, o Botafogo realizou apenas um depósito de FGTS ao longo dos nove meses em que Pablo esteve no elenco. Com um salário de aproximadamente R$ 505 mil, o jogador busca a regularização do montante devido, acrescido de juros e correção monetária.
Apesar de ter feito parte do grupo campeão do Campeonato Brasileiro e da Copa Libertadores de 2024, a passagem de Pablo pelo Botafogo foi curta dentro de campo. O zagueiro atuou por apenas 28 minutos com a camisa alvinegra antes de retornar ao Flamengo, clube com o qual possui contrato até o final de 2025.
A SAF do Botafogo, sob a administração do empresário John Textor, é a responsável pela gestão financeira do clube. A ação movida por Pablo se soma a outros desafios enfrentados pela diretoria, que busca readequar suas finanças e equilibrar as contas.
Atualmente, o defensor segue treinando separadamente no Flamengo, sem espaço no elenco principal. A situação jurídica ainda não teve um desfecho definitivo, e o clube alvinegro não se pronunciou oficialmente sobre a cobrança.
O caso evidencia mais um capítulo nas disputas trabalhistas envolvendo jogadores e clubes brasileiros, um cenário recorrente no futebol nacional, especialmente em períodos de transição administrativa e financeira.
