Julián Álvarez, atacante do Atlético de Madrid, comentou pela primeira vez sobre a anulação de seu pênalti contra o Real Madrid, nas oitavas de final da Champions League. A decisão da arbitragem foi baseada na interpretação de um toque duplo na bola durante a cobrança.
Notícias mais lidas:
O jogador afirmou que reviu o lance inúmeras vezes e disse não ter percebido um contato adicional. “Já vi o lance mil vezes. Há vídeos por todos os lados. Eu não sinto a bola. Se houve dois toques, o contato foi mínimo e muito difícil de perceber. Mas… já passou”, declarou.
Álvarez também sugeriu mudanças nas regras para evitar punições severas em lances sem intenção de vantagem. “As regras devem ser um pouco mais claras, porque eu não tentei tirar vantagem. O goleiro, por exemplo, muitas vezes se adianta nos pênaltis, mas isso se repete e não causa tanta punição. É uma pena o que aconteceu.”
A cobrança parecia ter sido convertida, mas o VAR revisou o lance e as imagens mostraram que Álvarez escorregou no momento do chute. A arbitragem entendeu que seu pé de apoio tocou na bola após a batida com o pé direito, levando à anulação do gol.
A decisão gerou indignação entre os jogadores do Atlético e reacendeu o debate sobre a aplicação das regras em penalidades. Muitos consideraram que a violação não foi intencional e não proporcionou vantagem ao cobrador. No entanto, a regra atual determina que qualquer toque duplo invalida a cobrança.
O Real Madrid converteu suas penalidades e garantiu a classificação para as quartas de final, onde enfrentará o Arsenal. Já o Atlético lamenta a eliminação em um jogo equilibrado e marcado por decisões polêmicas. A equipe de Diego Simeone foi competitiva durante os 120 minutos, mas viu a vaga escapar nos detalhes.
Álvarez espera que a polêmica leve a reflexões futuras e reforçou seu foco na reta final da temporada. “O futebol segue. Agora é pensar no que vem pela frente e continuar trabalhando”, concluiu.