
Quando se trata de conquistar uma vaga na Seleção Brasileira, as dificuldades podem ser muitas para jogadores fora dos grandes centros do futebol brasileiro.
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Vitão, zagueiro do Internacional, levantou um ponto importante sobre a diferença de exposição para quem joga em clubes como Flamengo e Palmeiras, se comparado aos times do Sul do Brasil.
“Aqui no Sul, temos que fazer o dobro para ser notado”

Vitão não hesitou em compartilhar sua opinião sobre a relação entre a visibilidade no futebol e a chance de ser convocado para a Seleção Brasileira. Ele afirmou que, se estivesse atuando em clubes como Flamengo ou Palmeiras, sua convocação poderia ser mais fácil.
“Quem joga aqui no Sul tem que fazer o dobro para ser notado. Tem de mudar. Você pega os números, atuações e fica difícil entender”, afirmou Vitão.
A crítica se estende a jogadores como Alan Patrick, que, segundo ele, tem mostrado um nível de desempenho altíssimo, mas, ainda assim, não consegue ser chamado para a seleção.
A situação de Alan Patrick
Vitão usa o exemplo de Alan Patrick para ilustrar a disparidade entre a performance no campo e a falta de reconhecimento.
“O Alan Patrick, por exemplo. Você vê as atuações dele, sempre constantes, mas não ganha uma oportunidade. Há um bom tempo o Alan Patrick é o melhor 10 em atividade no futebol brasileiro. E não sou eu quem falo. Vocês (jornalistas) também estão vendo”, destacou.
Foco no Internacional e esperança de uma convocação futura
Apesar da crítica ao sistema de reconhecimento dos jogadores, Vitão enfatiza que seu foco está no Internacional.
“Nosso foco está 100% no Inter. Continuaremos desempenhando. Uma hora terão de começar a olhar para cá”, completou.
O zagueiro acredita que, com o tempo e mantendo boas atuações no clube, a oportunidade na Seleção será inevitável. Dessa maneira, Vitão segue na sua jornada, acreditando que, no momento certo, será notado.