A final do Campeonato Paulista entre Corinthians e Palmeiras, disputada na quinta-feira (27 de março), na Neo Química Arena, ficou marcada por fortes emoções dentro e fora das quatro linhas. Além da disputa acirrada pelo título, o clássico terminou com confusão entre jogadores, expulsões e até explosões de sinalizadores no gramado, o que resultou em longos minutos de paralisação.
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Tudo começou aos 44 minutos do segundo tempo, quando Memphis Depay tentou prender a bola próximo à bandeira de escanteio e subiu sobre ela, em uma clara tentativa de ganhar tempo. O gesto foi entendido como provocação pelos atletas do Palmeiras e deu início a uma briga generalizada. “Memphis quis provocar, e a confusão tomou conta”, declarou um dos envolvidos.
Antes do tumulto, o palmeirense Facundo Torres havia feito falta dura em Memphis, recebendo cartão amarelo. A situação se agravou com discussões entre Vitor Roque, Matheuzinho e o próprio camisa 10 corintiano. Jogadores que estavam no banco também entraram no gramado, e o clima ficou ainda mais tenso.
O ponto alto da confusão foi quando o goleiro Marcelo Lomba, do Palmeiras, acertou um chute em Martínez, do Corinthians, que revidou com um tapa no rosto. O árbitro Matheus Candançan foi chamado ao VAR e, após revisão, decidiu pela expulsão de ambos. A partida foi paralisada por cerca de sete minutos para controle da situação. Veja:
Martinez deu um tapa na cara de Lomba
— Luciano Vincler (@LucianoVincler) March 28, 2025
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Logo depois, novos incidentes voltaram a interromper a partida. Torcedores do Corinthians acenderam sinalizadores nas arquibancadas, e alguns deles foram arremessados no campo. Um dos artefatos quase atingiu o meia Richard Ríos, enquanto o zagueiro Gustavo Henrique se mostrou assustado com as explosões próximas. “Assustou todo mundo. Não dá para aceitar esse tipo de coisa em uma final”, afirmou um membro da equipe técnica em entrevista pós-jogo.
O árbitro somou mais de 16 minutos de acréscimos, principalmente por conta das interrupções causadas pelos conflitos em campo e pelo uso de artefatos explosivos nas arquibancadas. Mesmo com o ambiente tenso e tumultuado, o Corinthians manteve o controle e garantiu o empate necessário para levantar a taça do Campeonato Paulista. Com isso, o clube alvinegro alcança seu 31º título estadual, consolidando sua força no cenário regional.
