Fluminense irá implementar modelo de SAF inovador no Brasil

Bandeira Fluminense

O Fluminense está tomando um caminho ousado ao planejar a implementação da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) de uma maneira inovadora. Diferente de outros clubes que optaram por um investidor único para liderar o projeto, o Tricolor carioca trabalha com a ideia de vender cotas para múltiplos acionistas. 

Esse modelo visa evitar que o poder fique concentrado nas mãos de um só empresário, algo que tem gerado debates no cenário futebolístico brasileiro.

Diversificação de cotistas

Escudo do Fluminense (Foto Reprodução/Instagram)

Embora a hipótese de um investidor único não esteja completamente descartada, o Fluminense tem investido no modelo com diversos cotistas, buscando a distribuição do controle e da gestão da SAF entre vários acionistas. 

Dessa maneira, o clube acredita que pode garantir uma maior diversidade de opiniões e investimentos, além de criar uma rede de tricolores que seriam diretamente envolvidos na gestão e nos rumos do clube.

O modelo proposto é bem diferente do que aconteceu, por exemplo, com o Vasco, onde o controle da SAF ficou com o 777 Partners, um único grupo de investidores. O Fluminense acredita que, com a venda de cotas, sua SAF poderia ser adquirida por um grupo de torcedores apaixonados pelo clube, ao invés de ser vendida diretamente a uma única empresa, como no caso de outros clubes.

Modelo do Fluminense pode ser um divisor de águas

Cabe ressaltar que a aposta do Fluminense em um modelo com múltiplos acionistas traz uma proposta diferenciada se comparado a outras SAFs já implementadas, como as de Cruzeiro e Botafogo, que têm um empresário no comando. 

Isso porque o clube acredita que a participação ativa dos torcedores no controle da SAF pode resultar em mais transparência e em decisões que envolvam diretamente a paixão e os interesses da torcida.

Com isso, o Fluminense caminha para um modelo que pode transformar a dinâmica dos clubes brasileiros, quebrando o paradigma de uma SAF com um único investidor, apostando em um futuro mais coletivo e participativo.