Ele poderá substituir Rodrygo no Real Madrid

Rodrygo em ação pelo Real Madrid no Mundial de Clubes (Foto: KHALED DESOUKI/AFP)

Rodrygo vive um momento de afirmação no Real Madrid ao adotar uma postura mais coletiva e versátil dentro de campo. Inspirado no que fez Ángel Di María durante a passagem sob o comando de Carlo Ancelotti, o brasileiro tem se destacado não apenas pela técnica ofensiva, mas, principalmente, pela contribuição defensiva, algo que o mantém entre os titulares mesmo com a concorrência de Kylian Mbappé e Vinícius Júnior.

De acordo com o site Managing Madrid, especializado na cobertura do clube espanhol, Rodrygo não recuou diante da chegada de Mbappé. Pelo contrário, o atacante evoluiu ao transformar sua função tática dentro da equipe. A publicação aponta um crescimento significativo em diversas estatísticas defensivas do camisa 11 nesta temporada.

Rodrygo em ação pelo Real Madrid no Mundial de Clubes (Foto: KHALED DESOUKI/AFP)

Comparando com o último ano, Rodrygo teve um aumento de 52% nos duelos defensivos, 74% nos desarmes, 70% nas interceptações, 40% em bolas recuperadas e 18% nas interceptações. Os números revelam um jogador cada vez mais comprometido com as necessidades coletivas da equipe e menos preocupado em atuar como protagonista isolado.

Atuando ao lado de Jude Bellingham, o brasileiro contribui para que nomes como Federico Valverde ou Lucas Vázquez tenham liberdade para avançar no setor direito do campo. Ao mesmo tempo, assume o papel de primeiro defensor na pressão ao adversário, contribuindo para que Mbappé e Vinícius Júnior possam ter liberdade no ataque.

A análise do site espanhol descreve Rodrygo como um jogador resiliente, inteligente e altruísta, destacando que “talvez seja impossível derrotá-lo”. Sua adaptação ao novo cenário da equipe comandada por Carlo Ancelotti mostra maturidade e compreensão tática, características que reforçam sua importância em um elenco recheado de estrelas.

Com esse perfil mais coletivo, Rodrygo reforça sua posição em um time que prioriza equilíbrio e intensidade. Assim como Di María no passado, o brasileiro entende que, em meio à concorrência, o diferencial pode estar fora dos holofotes: no sacrifício em nome da equipe.