Na reestreia de Renato Gaúcho como técnico do Fluminense, a equipe tricolor venceu o Bragantino por 2 a 1, no domingo (06 de abril), no Maracanã. O gol da vitória foi marcado nos acréscimos por Martinelli, atleta formado nas categorias de base, que vinha sendo alvo de críticas por parte da torcida. Após o confronto, Renato concedeu sua primeira entrevista coletiva nesta nova passagem pelo clube.
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A estreia do treinador, além da vitória dentro de campo, ficou marcada por uma situação inusitada – e curiosa. Enquanto o técnico estava à frente do banco de reservas e era fotografado, torcedores atrás do comandante faziam poses para as fotos, de modo a garantir mesmo que à distância, um clique importante junto a Renato.
Durante a coletiva, o treinador defendeu os jogadores mais jovens e pediu mais paciência por parte da torcida. “Se for para vaiar, que seja no fim. Durante o jogo, o incentivo é fundamental”, afirmou. Ele destacou que atletas como Martinelli são o futuro do clube e que a pressão excessiva pode prejudicar o desempenho dentro de campo.
Além de comentar sobre a postura da equipe, Renato celebrou o retorno de Paulo Henrique Ganso. O meia voltou a atuar após se recuperar completamente de uma miocardite, condição que o afastou dos gramados por toda a temporada. “Ele ainda vai recuperar sua melhor forma física e técnica, mas o importante é que está 100% recuperado”, disse o técnico.
Renato também reconheceu que há muito a ser ajustado na equipe. Segundo ele, o curto tempo de preparação entre os jogos tem sido um desafio. “Ninguém é mágico para corrigir tudo em dois dias. O maior problema, hoje, é a falta de tempo”, explicou, mencionando que usará vídeos como ferramenta para corrigir falhas táticas.
Outro ponto abordado foi o reencontro com o Fluminense após 11 anos. O treinador se mostrou emocionado com o retorno. “Sempre fico feliz com o carinho do torcedor. Me sinto em casa aqui”, comentou, ressaltando que pretende retribuir esse afeto com vitórias.
Por fim, o técnico explicou algumas decisões tomadas durante a partida, como as substituições de Canobbio e Arias, justificadas por questões físicas. Segundo ele, mesmo com limitações, o grupo deu uma resposta positiva e mostrou atitude, algo que considera essencial neste início de trabalho.
