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Segundo informações do jornalista Jocimar Farina, do GZH, a juíza Adriana Cardoso dos Reis, da 37ª Vara Cível de São Paulo, determinou a reativação do processo de penhora da Arena do Grêmio, que estava suspenso desde setembro de 2023.
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A ação judicial teve início em junho de 2024, mas acabou sendo interrompida por uma decisão da 24ª Câmara de Direito Privado, que optou por aguardar a conclusão de um processo semelhante em andamento no Rio Grande do Sul, que ainda não teve um desfecho. Diante da ausência de avanços, a Justiça de São Paulo decidiu retomar a execução.
O Grêmio acabou entrando de uma forma direta neste processo por conta que começou a receber os valores relacionados à construção da Arena, que antes iam para a Banrisul. Procurado pela coluna de Jocimar, o Tricolor gaúcho optou por não comentar sobre a reabertura do caso.
De acordo com o advogado Eduardo Peña, representante da Arena Porto-Alegrense, essa situação e o andamento do processo já eram esperados, e afirmou que apesar disso, as atividades no estádio irão seguir normalmente. Além disso, Eduardo afirmou que a defesa irá questionar possíveis excessos nos valores cobrados.
Hoje, a arrecadação da Arena do Grêmio, já descontadas as despesas operacionais, é dividida entre o clube e a empresa Reag, que comprou os créditos que antes eram do Santander e do Banco do Brasil. Nos últimos meses, o Grêmio tentou diminuir o repasse mensal de R$ 1,5 milhão feito à Arena Porto-Alegrense, valor ligado ao acesso dos sócios ao estádio. Porém, a justiça aceitou apenas parte do pedido e autorizou uma redução no valor de R$ 150 mil.
Segundo Jocimar, mesmo com a retomada do processo de penhora, Grêmio e Reag não possuem interesse em levar a briga na Justiça até o fim. Ou seja, isso pode acabar levando ao fim do processo, embora, por enquanto, ninguém tenha oficializado uma desistência.
Um dos desafios que o Grêmio ainda tem pela frente é assumir de vez a gestão da Arena. Pelo contrato atual, a Arena Porto-Alegrense segue no controle do estádio até o fim de 2032. Para antecipar essa posse, o clube teria que pagar cerca de R$ 160 milhões. No entanto, existe algumas especulações de que a empresa poderia aceitar um acordo à vista por algo em torno de R$ 60 milhões.