Com vasta experiência no futebol brasileiro, Vanderlei Luxemburgo analisou o cenário da Série A de 2025 e projetou uma disputa equilibrada até as rodadas finais. O treinador acredita que, apesar do favoritismo habitual de clubes com maior poder financeiro, duas equipes podem surpreender na briga pelo título: Fortaleza e Bahia.
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Durante sua participação no programa “Galvão e Amigos”, Luxemburgo defendeu a ideia de que a força como mandante pode ser decisiva no campeonato. “Para ganhar uma competição como o Brasileiro, você tem que fazer ‘gordura’”, afirmou. Para ele, apenas nas últimas cinco ou seis rodadas será possível visualizar com clareza quais times realmente disputarão a taça.
O técnico citou especificamente o desempenho do Fortaleza como exemplo de como o fator casa pode fazer diferença. Na temporada passada, o time comandado por Juan Pablo Vojvoda terminou a Série A sem derrotas jogando no Castelão, acumulando 14 vitórias e cinco empates. Com 47 pontos conquistados de 57 possíveis, o Leão do Pici se tornou apenas o quarto clube da história dos pontos corridos a encerrar o campeonato invicto em seus domínios.
“Eu acho que vai surgir um Fortaleza, um Bahia, com a força de jogar em casa, isso faz a diferença”, declarou Luxemburgo, reforçando que o desempenho como mandante pode alavancar campanhas surpreendentes. Aliás, o Bahia também tem demonstrado organização e potencial para crescer ao longo da temporada, ainda mais contando com o apoio da torcida na Arena Fonte Nova.
Enquanto observa o crescimento de clubes emergentes, Luxemburgo também opinou sobre o Corinthians, equipe que comandou recentemente. Segundo ele, o time treinado por Ramón Díaz possui um bom onze titular, mas carece de profundidade no elenco. “Faltam peças para aguentar a maratona de jogos e competir em alto nível durante todo o campeonato”, avaliou.
O treinador acredita que o Corinthians deve buscar reforços pontuais a fim de equilibrar o plantel. Afinal, apesar do desempenho positivo dentro de casa, o clube enfrenta dificuldades longe da Neo Química Arena, o que pode prejudicar sua colocação na tabela. Em uma competição extensa e desgastante como o Brasileirão, essa oscilação pode custar caro.
