O Vasco entra em campo nesta terça-feira (8) para enfrentar o Puerto Cabello pela segunda rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana. No entanto, enquanto a equipe busca a primeira vitória na competição, as movimentações nos bastidores seguem gerando debates. E quem não poupou críticas foi Edmundo, ídolo cruz-maltino, que questionou a política de contratações do clube.
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Contratações sob questionamento

O ex-jogador citou o caso do suíço Maxime Domínguez como um exemplo de erro estratégico da diretoria. Contratado há poucos meses, o jogador foi emprestado ao Toronto FC, da MLS, sem ter tido oportunidades para mostrar serviço. Para Edmundo, isso evidencia uma gestão falha no departamento de futebol.
“O Vasco tem feito apostas no mercado. Muitas não deram certo. O Maxime Domínguez está sendo emprestado e eu não consigo entender. Como você compra um jogador e seis meses depois empresta? É chamar o profissional que fez essa contratação de incompetente”, disparou o ex-atacante.
Sendo assim, o ídolo cruz-maltino reforça a necessidade de uma abordagem mais criteriosa. Afinal, investir e depois ceder um atleta sem retorno técnico ou financeiro imediato pode indicar falta de planejamento.
O papel da base no futuro do Vasco
Além disso, Edmundo destacou que o Vasco precisa valorizar mais seus jogadores formados em casa. Segundo ele, o clube poderia economizar e ao mesmo tempo fortalecer o elenco apostando nos jovens talentos.
“O Loide é uma aposta. O Nuno é outra aposta. Embora tenha o melhor desempenho. O Garré também. Não são jogadores conhecidos, de renome, o Vasco trouxe e espera que eles arrebentem aqui. Eu discordo e não acho o melhor modelo. Faria isso com os garotos da base”, afirmou.
Portanto, o debate sobre o modelo de contratações do Vasco segue aberto. Por isso, cabe ressaltar que, para evitar equívocos, é essencial ter uma estratégia mais equilibrada entre reforços externos e a valorização dos talentos formados em São Januário.