A pressão sobre Pedro Caixinha no Santos só aumenta. O técnico ganhou uma sobrevida com o empate contra o Bahia na Vila Belmiro, mas ainda precisa apresentar resultados convincentes para evitar sua saída. Sendo assim, a próxima partida contra o Fluminense, no Maracanã, pode ser decisiva para sua permanência.
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Decisão polêmica gera críticas internas

O que mais incomodou a diretoria do Santos não foi apenas o empate diante do Bahia, mas sim a repetição de uma escalação que já havia falhado contra o Vasco. Isso porque, na visão do presidente Marcelo Teixeira, a derrota para o time carioca foi inadmissível, e escalar os mesmos jogadores sem mudanças foi um erro.
Integrantes da diretoria acreditam que Caixinha poderia ter feito ajustes, principalmente porque Soteldo já estava disponível, mas começou no banco. O treinador justificou sua escolha:
“Aquele grupo que estava em campo, os 11 que iniciaram aquele jogo (contra o Vasco) e que voltamos a repeti-lo (contra o Bahia), tinha o orgulho ferido, tinha um aprendizado claro em relação a isso. E eu quis mesmo reforçar essa situação.”
Mudanças surtiram efeito, mas não evitaram críticas
O Santos teve uma postura mais agressiva no segundo tempo, quando Caixinha fez substituições que deram resultado imediato. As entradas de Soteldo e Thaciano ajudaram a equipe a virar o jogo para 2 a 1, com gols de Thaciano e Diego Pituca. No entanto, o Bahia conseguiu o empate nos acréscimos, frustrando a torcida.
Vale destacar que Guilherme, muito criticado pela torcida, foi mantido como titular e só saiu nos minutos finais. Essa insistência do treinador gerou ainda mais questionamentos.
Uma semana decisiva para Caixinha
Por isso, o duelo contra o Fluminense pode ser a última chance para Caixinha mostrar que tem condições de seguir no comando. Dessa maneira, ele terá uma semana cheia de treinamentos para tentar corrigir os erros e preparar o time.
Além disso, o Santos contará com um reforço importante: Neymar está recuperado e pode voltar a campo após um mês afastado. Cabe ressaltar que a expectativa da diretoria é que a equipe consiga uma campanha sólida no Brasileirão, brigando por uma vaga em competições internacionais. Se os resultados não aparecerem, a demissão de Caixinha pode ser apenas uma questão de tempo.