Ídolo do Botafogo ganha repercussão no exterior

Escudo do Botafogo (Foto: Reprodução/Botafogo)

A morte de Haílton Corrêa de Arruda, o eterno Manga, reverberou intensamente na imprensa sul-americana. O ex-goleiro, ídolo de Botafogo e Internacional, também escreveu sua história em clubes como Nacional, do Uruguai, e Barcelona de Guayaquil, no Equador. Sua trajetória, marcada por títulos e atuações memoráveis, foi celebrada por veículos de comunicação de diversos países.

No Uruguai, o jornal El País destacou a passagem do brasileiro pelo Nacional, onde chegou com o aval do técnico Zezé Moreira. Embora tenha enfrentado resistência inicial, Manga se firmou na meta uruguaia após uma atuação decisiva contra o Santos, de Pelé, em um torneio internacional. “Por quase seis anos ele foi o dono exclusivo do suéter azul com o número 1”, relembrou a publicação.

Entre 1968 e 1972, o goleiro conquistou quatro edições do Campeonato Uruguaio, além da Libertadores e da Copa Intercontinental de 1971. Conforme ressaltado pelo noticiário uruguaio, Manga foi eleito o melhor goleiro da história do Nacional, consolidando seu legado no clube.

No Equador, o Expresso e o El Universo destacaram sua breve, porém impactante passagem pelo Barcelona de Guayaquil. Chegando em 1980, Manga logo conquistou o carinho dos torcedores, além de contribuir diretamente na conquista do Campeonato Equatoriano de 1981. “Embora breve, seu legado continua vivo”, apontou o Expresso.

Além das conquistas por clubes sul-americanos, Manga vestiu a camisa da seleção brasileira como titular na Copa do Mundo de 1966, disputada na Inglaterra. Ao longo da carreira, acumulou mais de 20 títulos, demonstrando regularidade e protagonismo em diferentes contextos e países.

A repercussão de sua morte evidencia a dimensão continental de sua carreira. Afinal, Manga não foi apenas um goleiro vitorioso; foi, sobretudo, um personagem respeitado e admirado nos gramados da América do Sul.