Léo Jardim valorizou a vitória sobre o Puerto Cabello mesmo sob críticas do torcedor. O goleiro do Vasco da Gama pontuou o grau de dificuldade que a Copa Conmebol Sul-Americana oferece às equipes e destacou a importância de ter saído ileso do confronto, sem ter sofrido gol.
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O Vasco da Gama recebeu o Puerto Cabello, da Venezuela, pela segunda rodada da Copa Conmebol Sul-Americana, em São Januário, na terça-feira (8/4), e venceu por 1 a 0, com gol de Pablo Vegetti. O tento salvador do centroavante argentino garantiu mais três pontos ao Cruzmaltino, que lidera o Grupo G da competição.
Apesar da vitória, o desempenho abaixo das expectativas inflamou a ira dos torcedores presentes na Colina Histórica. Ao fim da partida, as arquibancadas de São Januário se juntaram em protesto contra o treinador Fábio Carille, que correu direto para o vestiário para não enfrentá-las.
O técnico tem enfrentado resistência por parte da torcida desde que foi contratado, por não ter o perfil desejado, mas o tom tem subido nas últimas semanas. O empate com o Melgar, a derrota para o Corinthians e a vitória sobre o Puerto Cabello, embora tenham contextos e resultados diferentes, todas têm algo em comum: o mau desempenho vascaíno.
Mas, ao contrário do que aconteceu nos confrontos no Peru e na Neo Química Arena, o Vasco não teve a defesa vazada. A capacidade de resistir defensivamente foi valorizada por Léo Jardim, ainda no gramado de São Januário. O goleiro destacou o grau de dificuldade que a competição continental oferece às equipes e comemorou a conquista dos três pontos.
“É Sul-Americana, é campeonato internacional. A gente sabe que é briga, que é luta até o final. É claro que a gente queria ter o controle maior do jogo, mas eu acho que é importante também a gente ter a condição de saber sofrer, de segurar o resultado. Nos últimos jogos a gente acabou sofrendo mais gols, então eu acho importante, por mais que a gente não tenha tido tanto controle no final, é importante conseguir essa vitória sem sofrer gols”, disse.