O futebol europeu perdeu uma de suas figuras mais emblemáticas. Morreu, aos 82 anos, Leo Beenhakker, treinador holandês que marcou época à frente de clubes e seleções ao longo de quatro décadas. O falecimento foi confirmado nesta quinta-feira (10 de abril) pelo Real Madrid, clube onde ele viveu uma de suas fases mais vitoriosas como técnico.
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Beenhakker comandou o Real Madrid em duas passagens, entre 1986 e 1989 e, posteriormente, em 1992. Durante esse período, conquistou três títulos consecutivos da La Liga, além de uma Copa do Rei e duas Supercopas da Espanha. “O Real Madrid C.F., seu presidente e seu conselho de administração lamentam profundamente o falecimento de Leo Beenhakker”, declarou o clube por meio de nota oficial.
Além do sucesso na Espanha, Beenhakker deixou sua marca no futebol holandês ao ser o único treinador a conquistar o Campeonato Holandês por dois grandes rivais: Ajax e Feyenoord. Sua trajetória, aliás, reflete a versatilidade e a capacidade de adaptação que o consagraram nos mais diversos contextos futebolísticos.
O técnico também teve uma carreira relevante no futebol de seleções. Esteve à frente da Holanda, Trinidad e Tobago, Arábia Saudita e Polônia, com destaque para sua atuação no Mundial de 2006 com os poloneses e na classificação histórica dos trinitinos para a Copa de 2006 na Alemanha.
Segundo o jornal espanhol Marca, Beenhakker foi o último comandante a vencer três títulos nacionais consecutivos com o Real Madrid. Essa sequência consolidou sua imagem entre os grandes nomes da história do clube. Sua ausência, portanto, será sentida não só pelos torcedores espanhóis, mas também por admiradores do futebol ao redor do mundo.
Conforme revelado anteriormente pelo agente Rob Jansen, o ex-treinador enfrentava problemas sérios de saúde e já não conseguia sair de casa. Assim, sua morte encerra um capítulo marcante na história do futebol europeu.
