Durante a vitória do Barcelona sobre o Borussia Dortmund na Champions League, na quarta-feira (09 de abril), um gesto inesperado de Lamine Yamal chamou a atenção. Após marcar o quarto gol da equipe catalã, o atacante fez sinal ao técnico Hansi Flick pedindo para ser substituído. O motivo, porém, não foi físico. Yamal queria abrir espaço para que Ansu Fati, seu amigo pessoal, pudesse retornar aos gramados após um longo período de inatividade.
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Fati não atuava desde o dia 4 de janeiro, quando esteve em campo contra o Barbastro. Desde então, vinha sendo relacionado, mas não utilizado nos compromissos do time. Com a autorização da comissão técnica, o meia entrou em campo nos minutos finais da partida, encerrando assim uma ausência de mais de três meses.
De acordo com Flick, a decisão do jovem ponta foi recebida com surpresa. Inicialmente, os membros da comissão pensaram que Yamal pudesse ter sentido algum desconforto muscular. No entanto, logo ficou claro que se tratava de um ato voluntário, movido pela amizade e solidariedade com o companheiro de equipe. “Lamine está bem. Ele jogou muitos minutos, então foi bom que Ansu tenha conseguido jogar. Ele está treinando muito bem e mereceu jogar”, afirmou o técnico alemão.
Aliás, a relação entre os dois atletas vai além das quatro linhas. Yamal destacou que Fati é “um grande amigo de muitos anos”, o que ajuda a compreender a dimensão do gesto. Afinal, é raro ver jogadores, especialmente em partidas de alto nível como a Champions League, renunciarem ao próprio protagonismo em benefício de colegas.
O episódio repercutiu entre os torcedores e analistas, que elogiaram a atitude do camisa 27. Para muitos, a cena simbolizou o espírito coletivo que Flick vem tentando implantar no elenco desde sua chegada.
Inegavelmente, a entrada de Fati foi simbólica. Embora breve, representou uma oportunidade de retomada para o meia e reforçou a união do grupo. O gesto de Yamal, além de admirável, tornou-se um dos momentos mais marcantes da rodada europeia.
