Cruzeiro encaminha mais uma saída

Escudo do Cruzeiro (Foto: Reprodução/Cruzeiro)

O Cruzeiro está em franco processo de reestruturação após os recentes resultados negativos e pode estar próximo de encaminhar mais uma saída. Pouco utilizado pelo técnico Leonardo Jardim, o atacante Lautaro Diaz despertou o interesse do Athletico Paranaense para substituir Mastriani.

Lautaro Díaz pelo Cruzeiro
Lautaro Díaz pelo Cruzeiro (Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro)

A temporada do time celeste não tem sido das melhores. A insatisfação da torcida com o desempenho da equipe vem se arrastando desde a perda do título da Copa Conmebol Sul-Americana e a não classificação para a Copa Conmebol Libertadores da América via Campeonato Brasileiro em 2024.

O ano começou com Fernando Diniz sendo contestado pela torcida e diretoria, caindo depois de apenas três rodadas do Campeonato Mineiro. Para o lugar dele, Leonardo Jardim foi contratado, mas o aproveitamento dele é ruim e o desempenho da equipe não melhorou.

O próprio dono da SAF cruzeirense, Pedro Lourenço, deu declarações públicas reclamando do desempenho dos jogadores e criticando o movimento do CEO Alexandre Mattos no mercado de transferências. O mandatário, inclusive, falou sobre recuperar o prejuízo resultado de algumas contratações.

O clube então tem dado claros indícios que está em processo de reestruturação do elenco. O lateral-esquerdo Marlon, por exemplo, foi emprestado para o Grêmio até o fim da temporada, com opção de compra vinculada em contrato. A saída dele vai desonerar a folha salarial do Cruzeiro em pelo menos 5 milhões de reais até dezembro.

Outro jogador que pode estar de saída da Raposa é o atacante Lautaro Diaz. O centroavante vem sendo pouco utilizado pelo técnico Leonardo Jardim e despertou o interesse do Athletico Paranaense, segundo o jornalista Tiago Marchezini, em apuração com o perfil Olheiro Sudaca.

Lautaro Diaz foi contratado na janela de transferências do ano passado em um negócio junto ao Independiente del Valle. A Raposa desembolsou 3 milhões de dólares, cerca de 16 milhões de reais na cotação da época, por 70% dos direitos econômicos do atacante, em um contrato com duração até o fim de 2028.