Após dois dias de afastamento, os seis jornalistas da ESPN que participaram de uma edição especial do programa Linha de Passe, dedicada à repercussão de uma reportagem crítica à CBF, voltaram ao trabalho nesta quinta-feira (10 de abril). A suspensão temporária ocorreu após a veiculação de comentários que abordavam, de forma contundente, temas sensíveis relacionados à entidade máxima do futebol brasileiro.
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Pedro Ivo Almeida foi o primeiro a retornar ao ar, participando do F Show, exibido das 13h às 15h (horário de Brasília). Ao lado dele, Gian Oddi, Paulo Calçade, Vitor Birner e William Tavares também retomaram suas atividades regulares no canal esportivo. O editor-chefe do Linha de Passe, Dimas Coppede, igualmente reassumiu sua função.
Ainda na quinta-feira (10), os cinco comentaristas estavam confirmados na edição noturna do Linha de Passe, marcada para às 23h (horário de Brasília), com a presença adicional de André Kfouri. A programação da ESPN seguiu conforme o habitual, sem cortes ou edições específicas relacionadas ao episódio.
A empresa alegou aos profissionais que o afastamento não foi motivado pelo conteúdo da edição, mas sim pela necessidade de discutir previamente os temas antes da exibição. Aliás, diferentemente de outras edições, o programa em questão não foi divulgado nas redes sociais da emissora, embora tenha sido disponibilizado na plataforma de streaming Disney+.
Conforme informações de bastidores, a CBF chegou a solicitar esclarecimentos sobre a edição especial antes de sua exibição. A entidade, contudo, negou ter exercido qualquer tipo de interferência. Em nota oficial, afirmou: “A CBF respeita a liberdade de imprensa com responsabilidade e não pede interferências de nenhum tipo na linha editorial de veículos de comunicação”.
A ESPN, por sua vez, não se pronunciou publicamente sobre o caso. Ainda assim, o episódio reacendeu o debate sobre os limites editoriais em coberturas jornalísticas de cunho crítico.
