A reta final da temporada tem marcado uma importante reviravolta na trajetória de Frenkie de Jong no Barcelona. Após enfrentar um período de instabilidade física e técnica, o meio-campista holandês de 27 anos voltou a ser peça central no esquema tático montado por Hansi Flick. Conforme os últimos compromissos da equipe, sua presença em campo se tornou cada vez mais determinante.
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O desempenho expressivo na goleada por 4 a 0 diante do Borussia Dortmund, na ida das quartas de final da Champions League, reforça essa retomada. Ainda que os holofotes tenham se voltado para os gols de Raphinha, Lewandowski e Lamine Yamal, foi a atuação consistente de De Jong que sustentou a fluidez do meio-campo. Aliás, seu papel tem sido elogiado por torcedores nas redes sociais, refletindo sua crescente importância no time.
Apesar de registrar apenas dois gols em 34 partidas na temporada, os números não traduzem completamente sua influência dentro de campo. O holandês tem se destacado principalmente pela movimentação e pela capacidade de cobrir grandes áreas do gramado. Seu mapa de calor evidencia uma atuação intensa, sobretudo pelo lado esquerdo do meio, estendendo-se da defesa ao ataque.
Sobretudo, essa recuperação acontece em um momento chave para o clube. Afinal, com contrato válido até junho de 2026, o Barcelona terá apenas mais um ano de vínculo com o jogador ao fim da atual temporada. Portanto, há uma preocupação nos bastidores a respeito de uma possível renovação.
Anteriormente sondado por outros clubes europeus, De Jong chegou a ser avaliado em 45 milhões de euros. Mesmo assim, uma transferência neste momento não parece viável, visto que sua saída representaria uma perda técnica significativa para o elenco de Flick.
Em síntese, a volta por cima de Frenkie de Jong simboliza não apenas sua força individual, mas também o equilíbrio que o Barcelona encontrou sob nova direção técnica. Eventualmente, a continuidade desse momento pode exigir movimentações da diretoria para garantir sua permanência em médio prazo.
