Neste domingo (13), momentos antes do Grande Prêmio do Bahrein, uma peça simbólica chamou a atenção dos torcedores da Fórmula 1: um capacete autografado por Michael Schumacher foi apresentado como parte de uma campanha beneficente liderada por Sir Jackie Stewart. A ação visa arrecadar fundos e conscientizar o público sobre a demência, condição que afeta a esposa do tricampeão mundial, Helen Stewart.
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O capacete, semelhante ao utilizado por Stewart nas décadas de 1960 e 1970, foi assinado por todos os campeões mundiais ainda vivos, incluindo Schumacher. De maneira simbólica e comovente, o heptacampeão contou com a ajuda da esposa, Corinna, para escrever as iniciais “MS” na peça. A família, que mantém o estado de saúde do ex-piloto em sigilo desde o grave acidente de esqui sofrido em 2013, raramente permite participações públicas como essa.
F1 helmets don't get much more special than this ❤️
— Formula 1 (@F1) April 13, 2025
Featuring an iconic ring of tartan, Sir Jackie Stewart's one-of-a-kind helmet is signed by all 20 living F1 champions#F1 @racingdementia pic.twitter.com/zGG1OPBQT3
Aliás, essa foi uma das primeiras aparições indiretas de Schumacher em iniciativas públicas desde o ocorrido. O capacete será leiloado e os recursos arrecadados serão destinados à organização “Race Against Dementia”, criada por Stewart com o intuito de impulsionar pesquisas sobre a doença. O ex-piloto escocês, atualmente com 85 anos, também conduziu uma volta de exibição no circuito de Sakhir com o capacete autografado.
“A assinatura de Michael completa esse grupo tão especial de campeões que apoiam uma causa sem cura até o momento. É maravilhoso tê-lo participando, com a ajuda da esposa”, declarou Stewart, em entrevista ao jornal “Daily Mail”.
Conforme ressaltado pelos organizadores, a campanha representa um esforço coletivo do mundo do automobilismo em torno de um tema sensível e urgente. A escolha do GP do Bahrein para a exibição reforça o simbolismo e a visibilidade do gesto.
Portanto, além de marcar uma etapa do calendário da Fórmula 1, o evento no Bahrein serviu igualmente como plataforma para uma causa maior, envolvendo solidariedade e memória, duas marcas fortes de nomes históricos do automobilismo.