Se você acha que gastar milhões garante títulos, talvez seja hora de repensar. Durante uma live no canal “TiaGOL”, Tiago Leifert colocou o dedo na ferida ao falar sobre planejamento no futebol brasileiro — e usou o Botafogo como peça-chave para sua análise. A provocação envolveu diretamente Thiago Almada, meia argentino que brilhou em General Severiano em 2024.
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Fortaleza x Botafogo: uma comparação que diz muito

Leifert elogiou a organização financeira do Fortaleza, que, mesmo com orçamento enxuto, conseguiu resultados expressivos. Segundo ele, o clube cearense “faz muito mais com o preço de um Thiago Almada”, em alusão ao alto custo de grandes contratações e ao modelo adotado por outros clubes, como o Cruzeiro.
Além disso, ele destacou que o sucesso do Botafogo com Almada foi fruto de uma oportunidade pontual, bem aproveitada. Isso porque o meia argentino, antes de ser emprestado ao Lyon, ajudou o clube a conquistar o Brasileirão e a Libertadores.
Vale destacar que Leifert não criticou diretamente o Glorioso, mas usou o caso para mostrar como alguns clubes gastam alto em jogadores de forma pontual, enquanto outros investem em planejamento a longo prazo.
Investimento sem planejamento: um tiro no pé
“Não adianta você pagar 2 milhões de reais no cara e dar 200 mil de comissão para o empresário dele todo mês”, disparou o jornalista, ao criticar clubes que investem sem retorno esportivo.
Sendo assim, a fala serve como alerta. Por que alguns clubes gastam tanto sem conquistar títulos? Com isso, Leifert fez paralelos com casos internacionais, como o PSG e o Phoenix Suns (NBA), que também investem pesado, mas deixam a desejar nos resultados.
Mais que dinheiro: inteligência e estratégia
Portanto, cabe ressaltar que o recado de Leifert vai além da crítica direta. Ele aponta para um cenário onde planejamento e inteligência superam o simples gasto financeiro. Dessa maneira, clubes como o Fortaleza mostram que é possível competir em alto nível sem entrar em colapso financeiro.
Desse jeito, o debate levantado por Leifert ganha força: no futebol, não basta ter dinheiro — é preciso saber o que fazer com ele.