Pedro Caixinha não durou quatro meses como treinador do Santos e a demissão dele causará um prejuízo milionário para o clube. A diretoria até tenta um acordo amigável para o pagamento da multa rescisória, mas terá que desembolsar 13 milhões de reais independentemente da forma que for.
Notícias mais lidas:
O técnico português não resistiu à derrota para o Fluminense no domingo (13/4), em uma partida válida pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro, no Maracanã, com gol de Lima. O treinador tinha chegado à terceira derrota nos últimos quatro jogos do clube, entre a competição nacional e o Paulistão.
Quando Pedro Caixinha foi anunciado como novo treinador do Santos, no fim da temporada passada, a ideia da diretoria era que o clube mudasse a postura dentro de campo. Com o antecessor dele, a torcida não teve paciência, por conta do jogo reativo e falta de atributos ofensivos, e protestou contra Fábio Carille durante todo o ano de 2024.
Porém, o trabalho do português não encaixou no Alvinegro. A eliminação para o Corinthians na semifinal do Campeonato Paulista e a sequência sem vitórias no Brasileirão minaram a possibilidade da continuidade do trabalho, principalmente porque os mandatários santistas têm a ambição de conquistar o torneio nacional.
No entanto, a escolha de demitir Pedro Caixinha não sairá barato. A multa rescisória em caso de demissão é de 13 milhões de reais, de acordo com a Placar. A diretoria, agora, tenta um acordo amigável para fazer o pagamento da quantia.
Substituto de Caixinha
Apesar da demissão recente, a diretoria do Santos já trabalhou com a possibilidade de vários substitutos. Entre eles, Tite e Dorival Jr, dois técnicos que treinaram a Seleção Brasileira recentemente, mas o clube não chegou a um acordo com qualquer um deles.
Por outro lado, existem conversas bastante adiantadas para o retorno de Jorge Sampaoli, sem clube desde a demissão no Rennes, da França. A expectativa é que o Peixe feche com o argentino o mais rápido possível.